Pomar Organico

Tem mais ou menos um mês que o Rio de Janeiro ganhou endereço novo para a turma do suco verde! E mesmo eu sendo presidente do fã clube do leite condensado e melhor amiga da batata frita eu fui até lá conhecer. Afinal de contas, saúde me interessa muito e também adoro me alimentar bem. Não é porque eu não me privo das gostosuras que eu não gosto em cuidar de mim. De comer comida boa. Saudável. Pensada para fazer bem.

Enfim, eu fui! A-m-o conhecer restaurantes novos e tava curiosa. Paguei para ver!

São 4 sócios. Reynaldo Gianecchini e Giovanna Antonelli que dispensam apresentação! Mais Andrea Henrique (dona do Detox Inbox, sabe?) e Anisia Paula Henrique. Segundo o perfil deles no instagram sãoquatro seres humanos que sempre buscaram inovação, sabor e saúde. Giovanna que já conhecia Andreafez o convite para o Giane! Assim nasceu o Pomar Orgânico.

Não é nem 100% orgânico, nem 100% vegan, nem 100% vegetariano. É um pouco de tudo. A idéia são pratos feitos exclusivamente com produtos orgânicos, sem gorduras animais, lactose, glúten, corantes, conservantes, produtos enlatados ou embutidos e nenhuma carne de origem animal. Ou seja, tudo pensado para fazer o seu organismo funcionar melhor.

Tá. Tá tudo muito bom, tudo muito bem, mas vamos ao que interessa, né?! A gostosura da coisa. Que tudo faz muito bem, obrigada, (a saúde agradece!) a gente já sabe. Então o negócio todo já é bem interessante. Aí chega a hora de experimentar. Fomos em três pessoas, então escolhemos um prato cada um para um provar um pouquim de cada e a gente já matar alguns do cardápio.

Pedimos o chips de entrada. Bem gostosinho. Saborosinho. Daí, meu prato foi o fettuccine de pupunha que a moça foférrima que atendeu a mesa disse que eu sentiria forte o gosto da trufa. E confesso que não fui muito feliz… 🙁 Achei minha massa meio sem gosto. Taquei azeite, taquei sal e ainda assim não rolou muito para mim. Nada do gosto da trufa. (Um desconto também que a pessoa não tá acostumada, né?! #paladarinfantil)

Filei um risotinho (quase pedi esse prato também!) e também não fez muito minha cabeça. Já o hamburger me amarrei. Comi metade do prato do amigo. 😀 Achei beeeem gostoso. Saboroso. Deveria ter sido minha pedida…

Dos sucos, meu preferido foi o abacaxi com gengibre. Sim, também provei o de todo mundo! Já que tinha que escrever sobre o assunto para vocês, melhor que seja com conhecimento de causa, né, não?

E a sobremesa, tiramissú, eu já não curtia muito o tiramissú normal. A versão suco verde, então… Gosto de nada. 🙁

Tenho mesmo paladar infantil. Me amarro num temperão. Então o Pomar para mim é muito mais pela delícia de um lugar novo, aberto, cheio de gente legal, charmosérrimo (dizem que a noite é mara, luz de velas, tal, e eles tem a única carta de vinhos orgânicos do Rio!) do que pela comida.

Vale conhecer!

😉

Pomar Orgânico – Shopping Itanhangá Center

Estrada da Barra, Itanhangá/Rio de janeiro
Telefone: (21) 24946745

Toca do Coelho

Gianecchini é um cara bom de olhar fazendo qualquer coisa. Não pela boniteza toda envolvida (tá, tudo bem, a boniteza conta também!) mas por como o cara é legal. Sem demagogias e no sentido total da palavra. Em caixa alta, sabe? Com todas as letras? L-E-G-A-L!

Cara do bem, generoso, humilde, com uma energia absurda, boa demais de se ver… Já babei esse ovo todo aqui antes. Duas vezes! Uma num post sobre o livro dele e outra sobre a peça que ele fez pós-recuperação. Então vou poupar vocês de mais tanta melação, tá?!

Vou direto ao assunto! Giane + Maria Fernanda CândidoDan Stulbach tá bom para vocês? Haha… Para mim tá maravilhoso! Sou muito fã dos três e por isso tratei de ver o espetáculo delicinha que eles estrearam em São Paulo.

Mega sucesso na Broadway, Toca do Coelho conta a história de um casal feliz (Giane eMaria Fernanda!) que perde o filho ainda criança e tem de tocar a vida depois disso.

Daí tem a mãe/sogra feita pela m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a Selma Egrei que nos garante momentos de risos em meio a tanta dor contada, o estreante Felipe Hintze (adorei o trabalho dele!) e Simone Zucato (faz a irmã!) que graças ao senhor google descobri que foi quem comprou o texto e levou 6 anos para produzir/estrear. Sei bem como é difícil chegar onde ela chegou e aplaudo de pé o resultado final. Produção impecável! E conseguiu reunir elenco + ficha técnica de peso.

O Dan entra na direção. Simples. Preciso. Sem malabarismos, sabe? Foi no texto e ponto. Contou a história. Gosto muitíssimo da direção dele. Trouxe um elenco também limpo, naturalista, sem complicar o que já é complicado. Menos é mais! Me apaixonei pelo cenário do André Cortez e pela luz da Marisa Bentivegna. Tem charme. Tem bossa. Tem Maria Fernanda. Tem Giane. 😉

Fica a dica para quem mora em São Paulo!

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Teatro FAAP

Sextas às 21h30 | Sábados às 21h | Domingos às 18h

Giane – Vida, arte e luta

Já tinha escrito aqui do meu amor e admiração pelo Gianecchini, né? Não sei se vocês lembram… Mas fui assistir a peça dele na Faap, logo que saiu do hospital e fiquei tão tocada que no lugar de escrever sobre a peça acabei escrevendo sobre ele. 🙂

E, agora, depois de ler sua biografia a vontade é a mesma. Gastar linhas aqui rasgando seda… Me repetindo… Um CTR+C – CTR+V no post sobre a peça ele. Mas dessa vez vou me controlar! Vou focar no livro.

Giane – Vida, Arte e Luta é um livro facílimo de ler. Li em dois dias. De uma vez só.Guilherme Fiuza conseguiu organizar horas e horas de entrevistas de uma maneira muito acessível. Ele conta a história como se estivesse sentado com a gente na mesa do bar. Melhor, como se Giane tivesse sentado com a gente na mesa do bar.

Não é uma biografia cheia de grandes descobertas, acho que a gente já meio que sabia de tudo ali. Mas bom poder ter o ponto de vista do protagonista. E não da imprensa e da nossa interpretação já que trata-se de um cara desde sempre assistido, né? Que o mundo acha que sabe, que conhece, que tantos tiram tantas conclusões precipitadas… Enfim…

Amei saber que o teatro veio primeiro na vida dele. Antes da TV. Antes de um protagonista de novela das 20hs cair no seu colo. Ele passou pelo Teatro Vertigem e logo seguiu para Zé Celso. O teatro foi seu barato desde o começo. Acho que essa foi minha única surpresa no livro… Única novidade! E admirei ainda mais o Giane depois disso…

Nossa profissão parece ser tão fácil. Tão cheia de prós que ninguém faz idéia dos contras… E ele não esconde isso. Aliás, ele escancara toda e qualquer dificuldade na sua luta… Na profissão, na vida pessoal, na saúde… A vida não facilitou com ele. Nunca. Mas ele também não fraquejou jamais… E segue na batalha…

Então super indico o livro! Pros fãs e pros nem tão fãs assim… História boa de ler. Texto simples de assimilar.

E o meu amor pelo Giane só cresce…