O grande hotel budapeste

20 de janeiro de 2015

Saiu a lista dos indicados ao Oscar 2015 e já começou meu desespero para ver tudo logo-agora-urgente-preciso-correr.

Acho que nunca fui tão defasada num Oscar. Da lista dos indicados a melhor filme, eu só vi um. Unzinho só. Boyhood. Que amei mais que brigadeiro de panela e já escrevi sobre ele aqui.

Aí que depois da lista saí desenfreada atrás dos nomes que me faltavam. E comecei com o filme que tem mais indicações esse ano: O Grande Hotel Budapeste, que vi nesse final de semana.

Eles tão indicados a: melhor filme, diretor, roteiro original, edição, design de produção (ainda não entendi muito o que é isso! Tenho que dar uma googlada!), figurino, cabelo e make e trilha sonora. Ufa. Coisa para caramba.

Trata-se da história de amor (amor de amigo, fraternal!) linda entre o famoso gerente do Grande Hotel Budapeste e um jovem empregado.

O gerente é personagem do maravilhoso Ralph Fiennes. Um perfeccionista maluco, que sabe tudo de cada detalhe do hotel europeu. Do hotel e dos hóspedes. Das hóspedas, no caso. Atende a todas a necessidades delas, incluindo as mais íntimas e vai acumulando um tanto de fãs e apaixonadas.

Sofisticado. Narcisista. Fala muito. E rápido. E tá na maior parte do tempo em cena com o jovem funcionário, personagem do também maravilhoso Tony Revolori que quase não fala. Não fala com palavras mas tá o tempo todo comunicando muito com olhar e ações físicas. Então fica um contraste maravilhoso entre os dois! Química perfeita!

O gerente herda (de uma de suas hóspedes frequentes!) um quadro muitíssimo valioso e a família não se conforma, não quer dar o quadro e a historia começa. Perseguição, assassinado, misterio, armações, investigação. De um tudo esses dois aprontam!

Assim, o filme não é dos meus. Não é minha cara. Não é um filme que saí “uau”, sabe? Mas não tem como não reconhecer seu valor.

(Ok, quem sou eu falando do filme mais indicado ao Oscar, certo? Sim, certo! Mas gosto é gosto… Então, mal aê! Vou continuar, tá?)

Não amei… Apesar de ter achado o filme muito bem feito. Tem uma cinematografia liiiiinda de morrer. Um universo artificial (proposital! E esse é o lance! Se não fosse a gente não compraria!) que parece que é marca do diretor Wes Anderson e eu adoro. Foi o primeiro filme que vi dele. Achei sofisticado. Caprichoso. Fora os atores que são i-n-c-r-í-v-e-i-s!

Mas num todo, a agilidade toda com que ele conta a história, as divisões, o filme vai em camadas, não sei… Não amo! Mesmo com tudo isso de elogio que eu fiz aí em cima…

Vai entender, né? Coisa que não se explica acho… Que bate ou não bate, certo?

Vocês já viram? O que acharam?

Dicas para minha #MaratonaOscar?

Meu próximo é A Teoria de Tudo!

  • Facebook
  • Compartilhe

Curta - Julia Faria

Curta

Comentários