50 Tons de Cinza

Pausa na minha Maratona Oscar (tá chegando! A cerimônia é domingo que vem!) para falar sobre Mr Grey que ele merece, né?

Merece? Será? Que vocês acham?

Confesso que depois do filme tenho lá minhas dúvidas…

Fui assistir semana passada. Logo na pré-estreia. Tava contando os dias. Imagino que eu e toda turma que devorou os livros, né?

Então… Eu devorei os três livros. Escrevi sobre eles aqui inclusive: primeirosegundo e terceiro em 2012. (Deus, como o tempo voa!) E agora chegou a vez de falar do filme.

Na verdade já até passou da hora. Eu tava mesmo adiando, pensando se ia postar. E se decidisse que sim, quais palavras usar, enfim…

Nunca falei disso com vocês, mas quando assisto uma coisa e acho muito ruim, normalmente eu não posto! Pulo! No lugar de falar mal, prefiro não falar. Porque gosto é gosto e o que não rolou para mim pode ser que role para você. Então tem muita coisa que assisto ou leio e não posto porque não rolou para mim.

Tem também os que não amo mas acho relevantes, então acabo postando porque por algum motivo acho que vale assistir. Enfim…

No caso de 50 Tons, sinceramente, seria um filme que pularia. Mas falei t-a-n-t-o dos livros, esperei t-a-n-t-o lançar e vocês tavam me cobrando t-a-n-t-o o que resolvi escrever.

Justo, né? Já entrei no assunto, então vamos até o fim.

Eu achei o filme bem ruim. Bem. Saí do cinema frustrada.

Aliás, saí na dúvida se os livros eram tão ruins quanto e eu fui abduzida na época. Porque devorei os livros. Gostei. Talvez tenha sido a curiosidade. Um universo que eu não conhecia com um tanto de sensualidade. Ai, não sei. Saí do cinema confusa. Como eu posso ter adorado tanto os livros e não gostado do filme.

O filme é em cima do primeiro livro. Eu tava crente que iriam compilar os três. Mas não. Um saco. É só o primeiro.

Aí, o texto… Me lembro que quando li os livros, eu pirava muito nas mensagens que eles trocavam. Nos emails. Nos diálogos. Eram tiradas muito sensacionais. De escolher as palavras certas, sabe? E no filme? Não isso não acontece… Uma tradução bem dura. Fraca. Sem bossa.

Se eu fosse tentar descolar livro X filme iria piorar ainda mais a situação…

Não amo a escalação. Acho o casal sem química. O ator não leva a gente com ele. A atriz também não. E os dois juntos, menos ainda. Acho que tudo vai muito na forma. A gente vê os caras ali tentando fazer. Faz rir quando é para excitar, sabe?

Fraco! Você consegue antecipar as falas de tão obvias e previsíveis. A última cena então…

Enfim, não curti. E tô louca para saber a opinião de vocês. Louca. Porque quando escrevi sobre os livros choveram comentários, então sei que tem uma galera aí que leu tudo e já deve ter corrido pro cinema. Me contem? Fui só eu que me frustrei ou tem mais alguém comigo?

Agora é esperar para ver o que eles vão fazer com o segundo livro!

Oremos…

O Jogo da Imitação

Mais um para conta!

E o primeiro ator que acho que é páreo para brigar com Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo) pela estatueta esse ano.

Trabalho poético e minucioso do britânico Benedict Cumberbatch na pele de Alan Turing, o gênio da matemática que ajudou a encerrar a Segunda Guerra Mundial ao decifrar os códigos de comunicação militar da Alemanha.

Não conhecia muito nem o ator e nem personagem. Fui meio sem referência para o cinema. E adorei o que vi!

Filme passeia pelo trabalho secreto de Turing com sua equipe de criptologistas, que (SPOILER!) salvaram milhares de vidas ao decifrar o código da máquina alemã Enigma. Mas assim, até eles chegarem lá, tem um tanto de coisa para acontecer.

A história do pioneiro da computação por si só já é recheada, sabe? (MAIS SPOILER) Gay, numa época e país em que homossexualidade era crime e com dificuldades cruéis em se relacionar. Bem digna de gênio, sabe?

História real. Já amo. Amo a sensação de sair do cinema mais inteligente. Com uma carguinha a mais de história para dentro do HD. E o trabalho do ator é genial. Ele convence absolutamente na estranheza, timidez, generalidade e excentricidade do cara. Já valeria o ingresso.

Maaaaas tem também minha musa, Keira Knightley, na pele de Joan Clarke, outra matemática brilhante e única mulher na equipe de decodificação de Turing. Ela faz lindo como sempre, né? Vem para dar o contraponto. A leveza. Colore o filme.

Keira também concorre, como atriz coadjuvante. Daí tem o diretor, eles tão também para melhor filme e outras coisinhas.

Não acho que vale nenhum Oscar aqui (se Eddie Redmayne não existisse certamente o de ator!) mas vale super o ingresso!

É o cara que ajudou a vencer a Segunda Guerra AND inventou o primeiro computador. Ou seja… Temos muito a agradecer! 😉

E depois quero saber o que acharam, ok?

Alguém aí já viu?

Qual filme que tá ganhando o Oscar de vocês até aqui?

Quero saber!

Birdman

Depois de quase três dias sem poder postar, estamos de volta com nossa programação normal! Ufa!

Eu sigo firme e forte na minha Maratona Oscar! Uma alegria ter tanto filme bom para ver nesse meu momento de prisão domiciliar pós-operatória! 😉

Vi mais alguns… Fora Game Of Thrones que já contei no instagram que tô v-i-c-i-a-d-a, né? Vida! Tô quase acabando a terceira temporada, me deixa acabar a quarta e venho falar sobre o assunto!

Voltando pros meus filmes…

Tem um tanto de coisa nova que vi! Mas vou postando um por vez para a turma que tem preguiça de texto sobre filme não enjoar e me puxar a orelha de novo! #medos #pavores

Bora para belezura de Birdman que vi semana passada! Prontos?

Lindo, lindo, lindo, lindo, mil vezes lindo!

Fui ao cinema com a família toda e eu fui a única que saí realmente tocada no cinema. Todo mundo curtiu. Normal. Mas eu me emocionei. Amei muito.

Eu vejo o filme quase que como uma declaração de amor do diretor para os atores de um modo geral. Atores de teatro e cinema. Pra turma que tá atrás de fazer uma carreira relevante, profundidade cênica, sobreviver num mercado cruel. Talvez por isso o filme tenha falado mais comigo do que com o resto da família. Compartilho de um tanto de angústias e inquietações daqui. Então fez muito sentido para mim.

Trata-se de um ator que ficou muito famoso nos anos 90 interpretando um super-herói chamado Birdmane depois de recusar o quarto filme da saga, não conseguiu mais retomar a carreira. Então, anos depois decide dirigir, roteirizar AND estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Tipo o tudo ou nada, sabe assim?

O protagonista é do Michael Keaton que tá m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o! Não sei se na hora de escalar pensaram nisso, mas a ironia da história do artor/vida real ter muita coisa com a do personagem, deixa o trabalho dele ainda mais forte, intenso. Depois de interpretar alguns Batmans, a carreira de Keaton também deu uma esfriada, lembram? Acho que esse filme veio para ele assim como a peça vem no filme para seu personagem. Turning points, mesmo, sabe?

O filme é feito quase que todo em plano sequência. Tá bom, tem um corte ou outro se você procurar, claro que tem. Mas os planos são longuíssimos e MUITO bem trabalhados. A sensação é de que a gente tá dentro. Indo junto. Bem legal!

E os atores todos dão show! É muito difícil de fazer e o resultado é impecável! Babei!

Amo muito Emma Stone e Edward Norton. Mas não acho que vale Oscar para ninguém aqui não! Talvez pro diretor. Sim, pro diretor super. Mas Keaton levou o de ator no globo de ouro porque concorreu a melhor ator de comédia. Comédia? Não… Não acho que seja comédia. Agora no Oscar, ele entrou na categoria Melhor Ator, concorrendo com Eddie Redmayne em A Teoria de Tudo. Mil vezes Eddie!

Gosto muito também de como eles satirizam a relação de talento com sucesso. O fato de um cara jogar um vídeo qualquer no youtube e amanhã ficar muito famoso. A relação dos atores com os críticos de arte. O sucesso dos blockbusters de heróis.

O final me deixou meio “oi?”, meio que querendo mais algumas explicações. Mas eles deixam na nossa mão o amarrar da história. Bom também!

Filmão! Gostei muito!

Se ainda não viram, corram para ver!

Foxcatcher

Seguindo firme e forte na minha Maratona Oscar!

Tô enjoando vocês com essa enxurrada de filmes, de repente? Tô?

É que o Oscar tá quase aí… Fico doentinha mesmo! Todo ano é a mesma coisa… :/

E ontem foi dia de Foxcatcher. Filme leeeeeeeeento… Triiiiiste… Leeeeeeento… Mas bem bonito!

Eles tão indicados a melhor direção, ator e ator coadjuvante. Mas não entraram como melhor filme. Não entendi muito porque… Tipo Garota Exemplar, também não entendi por que não entrou, uma vez q a Academia pode indicar até 10 nomes e nesse ano só entraram 8. Mas enfim… Bora pro filme!

Baseado em fatos reais, trata-se de um pedaço da vida do multi-milionário John du Pont interpretado maravilhosamente bem pelo Steve Carell. Assim, antes de ver o filme já tinha lido que o cara colocou prótese no nariz pro filme, que teve uma ajuda pesadíssima da maquiagem na caracterização e tal (tudo bem, realmente teve!) mas a construção do cara é impecável. Ele tem o controle de cada piscar de olhos. O corpo vai perfeito. Dança perfeito como o megalomaníaco vazio bem louco que ele interpreta.

John du Pont tinha um amor por luta livre olímpica. Aí o que ele fez? Foi atrás dos melhores lutadores dos EUA e colocou todo mundo para morar e treinar na sua propriedade formando um time para representar o país nos mundiais. Para isso, foi atrás dos irmãos Mark (Channing Tatum) and Dave Schultz (Mark Ruffalo), ambos medalhistas na Olimpíada anterior. Aí a história começa…

Se você não faz idéia do que rolou entre eles, não googla. Não pergunta. Não se informe. Acho que o filme vai valer mais a pena se você for surpreendido. Eu não fazia idéia e o desfecho me fez valer o ingresso. Assim… Não amo o filme não. Acho (de novo!) leeeeento demais. Mas gosto muito dos atores. E biografia sempre acaba valendo a pena!

Amo muito também a Sienna Miller no filme. Quase não fala. Deve ter três linhas no máximo. Mas tá ali, presente. Faz a mulher do Ruffalo. Tentaram dar uma enfeiada nela, impossível! E eu amei ela ali… Um personagem micro, mas cheio de valor. Acho que amei por ser uma escalação nada previsível… E ela tá lá! Deusa grega, como sempre. Mas meio desconstruída. Assim, n-a-d-a demais! Só foi bom matar a saudade da minha musa fashion no cinema. Fazia tempo que não via…

Anyway, o filme é dos meninos! Os três arrasam! Principalmente nos tantos silêncios que deixam os olhos, corpo e respiração falar!

Lindo de ver… A relação dos dois irmãos então… Você quer morrer de tanta fofura!

E vocês? Já viram?

Contem como tá a Maratona Oscar daí?

Qual o  preferido até agora?

A teoria de tudo

Já ouviram falar do Stephen William Hawking?

Provavelmente sim, né?

O cientista vivo mais importante, famoso e respeitado no mundo. Se não for o mais, tá ali no top 3 mole!

Não que eu tenha vasto conhecimento na área ou manje bem os outros tantos nomes importantes que certamente existem. Mas esta é a minha sensação depois de assistir o filme-biografia sobre a sua vida.

Eu já sabia que o cara era grande. Muito grande. Gênio. Mas depois do filme… Affff… Ele não é grande, é IMENSO! 🙂 Tipo MUITO MESMO!

Nasceu em 1942, em Oxford. Com 21 anos, já na faculdade, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, uma doença motora degenerativa. O médico deu dois anos de vida.

Ele que estava começando a vida, cheio de ambição e apaixonado pela primeira namorada, teve que administrar a notícia e tocar em frente. Não vou dar spoiler, prometo!

Assim, o cara tá vivo até hoje, a gente vai pro filme já sabendo disso, claro. Mas juro que não diminui em nada o envolvimento com a história.

Eddie Redmayne (já amava, amava, amava!) foi o responsável pelo papel protagonista. Sem dúvida o personagem da vida dele! Impecável. Foda (perdão, mas ainda é pouco!). Gênio. Já levou Globo de Ouro eSAG e no meu Oscar ele é campeão.

Não vi todos os filmes dos indicados a melhor ator mas assim, quase impossível alguém me emocionar mais que esse menino. O filme é dele. A transformação que ele vai sofrendo junto do avanço da doença é surrealmente crível, real, de verdade. O olhar. O corpo. A respiração. Tão forte e ao mesmo tempo tão sutil.

Quer maior prova? Hawking publicou em sua página no facebook um texto sobre o filme onde escreveu: “às vezes, eu achava que ele era eu”. Tá bom para vocês?

A Felicity Jones que faz a namorada/esposa chamada Jane Wide também arrasa. Brilha!

E o filme é lindo! Poético. A história muito bem contada.

Eu que aaamo uma biografia, fiquei muitíssimo satisfeita! E hipnotizada pelo trabalho do cara que deve levar Oscar de melhor ator 2015.

Corram já para assistir!

Garota Exemplar

Dando continuidade na minha Maratona Oscar, ontem foi dia de Garota Exemplar. Filme que eu já devia ter visto faz tempo mas marquei um bobeira monstra… Logo que lançou, minha professora de accent lá de Nova York (eu tava morando lá na época do lançamento!) chegou em uma das aulas completamente hipnotizada pelo filme. Louca. Alucinada. Dizendo que foi uma das melhores coisas que viu na vida, melhor filme do ano, surreal e blablabla. Nossa, fiquei curiosa!

Era um mês pesado de aulas o dia inteiro, mais milhares de textos para decorar e adiei. Não tinha tempo mesmo. Mas continuava ouvindo dos amigos que assistiam o quanto era imperdível. E tiveram dois que odiaram. Dois entre vários que amaram. Mas aquele ódio tão fervoroso que também desperta curiosidade, sabe? E fui aumentando a expetativa.

Aí, lançou no Apple TV. Vi o anúncio e comprei sem prestar atenção. Uhum… Bem esperta. Comprei umpre-order. Ou seja, o filme não estava disponível. Comprei por 20 dólares e foram me liberar de assistir só por esses dias. Pensem na minha raiva? Foi tanta, tanta, tanta que segurei a curiosidade e esperei liberarem para pelo menos justificar os 20 dólares pagos e ver direitim na minha tv e em alta qualidade.

Enfim, vi. Junto da família aqui em São Paulo. E adorei o filme. Achei bem bom. Mas não ameeeeeeeeeeei não. Meu peferido de 2014 continua sendo o Boyhood. O campeão do meu Oscar!

Mas bora falar de Garota Exemplar

Ótimo filme! São quase três horas mas a gente vai bem. Eu pelo menos fui muito bem. Embarquei.

Baseado no livro homônimo da jornalista (e também roteirista do filme!) americana Gillian Flynn que vendeu mais de 6 milhões de cópias no mundo todo. Com Ben Affleck e Rosamund Pike no papel dos protagonistas e David Fincher dirigindo.

O filme começa com o aniversário de 5 anos de casamento do casal protagonista. E já começa entregando que a relação não vai nada bem com o personagem de Ben tomando um porre e desabafando com a irmã no bar que são sócios. Ele chega em casa depois disso e encontra a casa revirada e a mulher desaparecida. Aí o filme começa.

O que aconteceu com Amy? Sequestro? Assassinado? Quem foi o culpado? A gente passa a maior parte do filme sem saber. E até o marido é suspeito. Amo o cinismo com que criticam a cobertura sensacionalista da mídia, que, meio que transfoma as investigações quase que em reality show. As redes sociais, a hipocrisia, isso tudo que a gente assiste de casa com frequência na vida real.

Para mim, o que pega mesmo no filme, mais do que “o que aconteceu com Amy?” é “o que aconteceu com o casamento dos dois?”. É isso que me fissura mais. O início da relação é tão bem desenhado. Tudo parece tão encaixado. Casal perfeito. Que me intriga tentar entender quando é que a relação se perde, sabe? Qual o caminho percorrido para 5 anos depois eles não se suportarem mais. Já ouvimos essa história, né? Então…

Amo a trilha. Acho que faz uma caminha perfeita para as cenas de mistério e tal. E gosto muuuuito dos atores. No começo do filme entortei o nariz para atriz (não me perguntem porque, mas ela não me apaixona. Não me faz ter vontade de olhar, sabe?) mas logo acostumei. E seria injusto não escrever sobre os desdobramentos da personagem. Não é a toa que foi a única indicação do filme: melhor atriz! Nem posso entregar muito, tem que assistir para entender, mas ela dá um show. Ups and downs maravilhosos!

Agora assim, SACANAGEM ESSE FINAL. Quem viu vai me entender. E não vou entregar spoiler. Prometo.

Eles não podiam ir embora e deixar a gente assim, sem explicação. Tremenda sacanagem, não? Acho que a gente merecia ver umas coisinhas a mais. Concordando ou não, aprovando ou não. Mereciamos um pouquim mais eu acho!

Mas continuo adorando o filme. Indico. Tem que ver!

Vocês viram? Gostaram?

Quero saber!

O grande hotel budapeste

Saiu a lista dos indicados ao Oscar 2015 e já começou meu desespero para ver tudo logo-agora-urgente-preciso-correr.

Acho que nunca fui tão defasada num Oscar. Da lista dos indicados a melhor filme, eu só vi um. Unzinho só. Boyhood. Que amei mais que brigadeiro de panela e já escrevi sobre ele aqui.

Aí que depois da lista saí desenfreada atrás dos nomes que me faltavam. E comecei com o filme que tem mais indicações esse ano: O Grande Hotel Budapeste, que vi nesse final de semana.

Eles tão indicados a: melhor filme, diretor, roteiro original, edição, design de produção (ainda não entendi muito o que é isso! Tenho que dar uma googlada!), figurino, cabelo e make e trilha sonora. Ufa. Coisa para caramba.

Trata-se da história de amor (amor de amigo, fraternal!) linda entre o famoso gerente do Grande Hotel Budapeste e um jovem empregado.

O gerente é personagem do maravilhoso Ralph Fiennes. Um perfeccionista maluco, que sabe tudo de cada detalhe do hotel europeu. Do hotel e dos hóspedes. Das hóspedas, no caso. Atende a todas a necessidades delas, incluindo as mais íntimas e vai acumulando um tanto de fãs e apaixonadas.

Sofisticado. Narcisista. Fala muito. E rápido. E tá na maior parte do tempo em cena com o jovem funcionário, personagem do também maravilhoso Tony Revolori que quase não fala. Não fala com palavras mas tá o tempo todo comunicando muito com olhar e ações físicas. Então fica um contraste maravilhoso entre os dois! Química perfeita!

O gerente herda (de uma de suas hóspedes frequentes!) um quadro muitíssimo valioso e a família não se conforma, não quer dar o quadro e a historia começa. Perseguição, assassinado, misterio, armações, investigação. De um tudo esses dois aprontam!

Assim, o filme não é dos meus. Não é minha cara. Não é um filme que saí “uau”, sabe? Mas não tem como não reconhecer seu valor.

(Ok, quem sou eu falando do filme mais indicado ao Oscar, certo? Sim, certo! Mas gosto é gosto… Então, mal aê! Vou continuar, tá?)

Não amei… Apesar de ter achado o filme muito bem feito. Tem uma cinematografia liiiiinda de morrer. Um universo artificial (proposital! E esse é o lance! Se não fosse a gente não compraria!) que parece que é marca do diretor Wes Anderson e eu adoro. Foi o primeiro filme que vi dele. Achei sofisticado. Caprichoso. Fora os atores que são i-n-c-r-í-v-e-i-s!

Mas num todo, a agilidade toda com que ele conta a história, as divisões, o filme vai em camadas, não sei… Não amo! Mesmo com tudo isso de elogio que eu fiz aí em cima…

Vai entender, né? Coisa que não se explica acho… Que bate ou não bate, certo?

Vocês já viram? O que acharam?

Dicas para minha #MaratonaOscar?

Meu próximo é A Teoria de Tudo!

Top 10 * Restaurantes em Caraíva

Mais um ano de Caraíva na minha vida! Mais um janeiro que me perco por lá… Ô sorte! Ô alegria… Difícil é voltar!

Mas desta vez eu cumpri o prometido! Antes tarde do que nunca…

Ano passado fiz o Top 10 Programas mas fiquei devendo os restaurantes. Lembram?

Prometi e não cumpri. Até achei que tinha feito… Mas dei uma busca aqui e vi que não. Foi só a promessa mesmo! Vocês pediram, eu disse que faria e ficou por isso mesmo. Passou e acabei esquecendo.

Mas agora vai! 😉 Agora foi!

Prontos? Bora num tour pelos melhores restaurantes de Caraíva? Partiu?

Eu amo a Cachaçaria para jantar. Tem sempre uma música boa rolando (Caetano, Cartola…), uma galera em volta (dentro e fora do restaurante) e é uma delícia. Tem umas saladas frescas bem gostosas, um tanto de cachaça caseira (apesar deu ir SEMPRE no Netuno! Não sabe o que é Netuno?) e é meio que o meio do caminho para quem vai sair. Todo mundo passa por ali. Bem gostoso!

 

Tem um preço mais ok e um PF maravilhoso! Para quem quer comida bem brasileira, tipo arroz, feijão, bife (tem peixe e frango no PF também!)  e batata frita, vai lindo! Também é bem central, bem na rua principal (é tudo meio que ali mesmo!) e gosto mais para o almoço! Apesar de tudo estar sempre cheio o dia todo.

 

Confesso que nunca comi no Principado. Nem agora nem no ano passado. Mas passei por ali quase que todas as noites. Tenho dois amigos que amam esse lugar (curtem comer um japa que lá também tem!) e estavam com mesa cativa toda noite.

Como é caminho do forró, sempre parava para um Netuno com eles. É beeeem charmoso! E as mesinhas do lado de fora são uma delícia para ver Caraíva passar!

 

Esse eu sentei para comer várias vezes! Fica na beira da praia, na areia, do outro lado da tal rua principal que eu disse que fica tudo que é na beira do rio. A praia é pro outro lado. E fica bem pertinho da minha pousada. Então era quase sempre a parada para o almojanta antes do banho.

Eles tem um drink de cachaça frozen que é uma delícia! Eu ia sempre na moqueca, arroz e farofa delícia com vista pro mar. Bem badaladinho. Tem que ir!

Aliás, que curte uma praia cheia de gente, com música e tal, ali é o lugar! Tem umas esteiras e almofadões, fica bem cheio.

 

Pensem na melhor esfiha que já comi na vida! Afffff…. Vida! Melhor kibe. Melhor coxinha. Não sei se é a magia da vila mas não sou só eu que tô falando não… É unanimidade! 5 reais qualquer salgado. 24 horas. Antes do forró. Depois do forró. É o salvador da pátria quando todo resto tá fechado.

Fica colado no Forró do Pelé. Aí, você vai a primeira vez porque tá faminto e não tem muita opção. Aí prova o salgado. Aí se apaixona. Aí, a partir daí, passa a desejar e bater ponto lá quase que todos os dias, as vezes mais de uma vez!

Eu virei freguesa! 

 

Um dos meus lugares preferidos na vila. O Bar do Porto. Fica de frente para o rio. Vista para o rio e luz de velas. O dono do bar é um francês gente boa que meio que lançou o Caraivana. Uma banda de samba/chorinho/forró que toca por lá quase toda noite.

É difícil de entrar, eles não reservam, tem que chegar cedo. Lotou, fechou a porta. Aí é comer pizza e ouvir os meninos tocando. Mágico. Lindo. Especial. Tem que ir!

 

Delícia de restaurante! Esse ano eles fizeram uns shows e festas lá, que não tiveram ano passado. Comida deliciosa. Tem uma lasanha bem famosa. Tá sempre cheio e tem uma freguesia fiel. Tenho dois grupos de amigos que jantavam lá noite sim e outra também. Outro point da galera antes do forró. Mais legal pro almojanta, quando já escureceu!

 

O melhor pastel de arraia da vida! O Pará é famoso pelos pasteis. Impossível não provar! São deliciosos. Mesinhas a beira do rio, tem um peixe na folha de bananeira bem famoso também mas que eu nunca provei. Vou sempre na moqueca maravilhosa que nunca deixou a desejar!

Ah, por do sol mais lindo de Caraiva! Vá comer um pastel e contemplar o sol descer atrás do rio! Imperdível!

 

Ô comida delícia que tem o Mangaba! O PF com carne de sol é maravilhoso! E o macarrão oriental também. Tudo muito, muito bom. Agora o pedido obrigação é a cocada com brigadeiro de colher de sobremesa. Tipo  OBRIGATÓRIO!

Vá no almoço! Deixe os mais animadinhos para o jantar. Lá é para comer bem mesmo e só. Apesar de estar sempre cheio.

 

Especial! Comida mais sofisticada, sabe? Tipo ravioli de banana da terra com molho de camarão ao curry! Affff… Só de pensar me dá água na boca! Cardápio cheio dessas misturas inusitadas e maravilhosas. Fica mais afastadinho, é menor. Mais silencioso. Para um date é perfeito! Quer sair da bagunça e comer bem com o bofe? É lá!

Pronto! Foi! Meus 10 preferidos!

Aimeudeusdocéu que saudade… Esse lugar é dono do meu coração! Tem jeito não…

Já tô contando os dias para voltar!

Logo, assim espero!

#countdown #ôsaudade