Vocês já ouviram falar da Pina Bausch? Bailarina, coreógrafa, pedagoga da dança AND diretora de balé alemã? Este post é para ela!
Não sei se já falei sobre o assunto aqui, mas sou muito, muito, muito apaixonada por dança. Fiz balé (clássico e moderno) minha vida inteira e desde novinha ia assistir os espetáculos das grandes (e nem tão grandes!) companhias com minha mãe (outra apaixonada!) em São Paulo.
Eu digo que Pina é dança-teatro. As vezes mais teatro do que dança. Eles contam histórias enquanto deslizam no palco e é tudo resultado de exercícios e experimentos em cima da história de vida dos bailarinos. A maioria das peças foram feitas em conjunto. Inspirações mil que ela tinha durante as turnês e as cidades por onde passava.
Leitura do ser humano, sabe? Das reações humanas. Interações entre masculino e feminino o tempo inteiro. Inclusive serviu de inspiração para o filme Fale com Ela de Pedro Almodóvar, onde Pina aparece em uma sequência de dança m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a. Só para vocês entenderem o alcance que ela tem. Tinha. Pina morreu em 2009. Mas a companhia segue firme e forte viajando pelo mundo com suas muitas peças originais no repertório da companhia.
Fui ver Kontakthof (ou Pátio de Contatos). Ficou um mês em cartaz (acabou ontem!) aqui em Nova Yorke esgotou na primeira semana. Ingressos caros. Teatro lindo, no Brooklyn, o mesmo que Caetano Velosocantou mês passado. Foram 3 horas (com um quinze minutos de intervalo no meio!) de apresentação.
São tiques, manias, vícios. Tipos e truques. Ela não deixa de tocar em nenhum assunto em nome do bom gosto. Incomoda. Cutuca. Provoca. Amei o segundo ato mais que o primeiro. Mas tenho uma amiga que amou muito mais o primeiro. Cada um é pego de um jeito, sabe? Em que calo seu que ela acerta. Qual seu ponto fraco?
Li na internet que Kontakthof foi criada com os bailarinos do Tanztheater Wuppertal, em 1978. Aí em 2000, foi recriada por senhores e senhoras com mais de 65 anos. Ainnnn, queria taaaanto ter visto essa montagem!
Depois, em 2008, com adolescente de 14 a 18 anos. Esse processo gerou o documentário Sonhos em Movimento (ainda não vi, tá na lista!) e agora voltaram com elenco super diversificado: “Não me parece lógico avaliar bailarinos por padrões do concurso Miss Universo. Personalidade conta muito mais que balança e fita métrica.”, também roubei da internet essa frase dela.
E é bem isso que a gente vê. Bailarinos de todas as idades e tipos e cheios de personalidade.
Gênia!
Gostei muito do que vi. Perdi o ar. Me apaixonei. Rejeitei. Suspirei. Sensações mil durante as 3 horas mágicas de espetáculo. E saí com vontade de ver mais! De ver o repertório inteiro!
Então, se a companhia Pina Bausch passar por algum lugar que você esteja, vá assistir.
Garanto um show sobre a dor e delícia de termos nascidos humanos num mundo tão complicado de enfrentar!
Obrigada, Pina Bausch!
“Não estou interessada na maneira em que as pessoas se movem, mas no que move as pessoas!” (Pina)
♥
Eu tenho um tanto de amigos que recorro quando preciso de dicas. Dica de restaurante, filme, livro, viagem… Dependendo do que tô procurando, escolho a quem perguntar. Vários amigos especialistas em diversos assuntos. As vezes até mais que um… Aí vou no que tem mais o perfil do mood que eu tô no dia.
Tipo, tô em Paris e quero um restaurante novo para almoçar (já falei disso aqui!), tenho o amigo que vai me indicar o fancy do momento, outro que certamente me dará um mais alternativo e assim vai… Graças aDeus tô rodeada de gente curiosa (e de todos os tipos!) e adoro trocar com eles. E depois trocar com vocês.
E daí, quando o assunto é televisão (e cultura pop!) acho que o amigo que mais sabe das coisas é o Hugo Gloss. Bruno, para os íntimos. Amigo amado que sabe t-u-d-o de t-u-d-o e consegue acompanhar todas as séries do mundo simultaneamente e ainda viver. Sim, porque (pelo menos para mim!) acompanhar série é perder vida social!
Fora que o gosto dele super bate com o meu. Ou seja…
Alguém aí ainda não conhece o blog dele? Não? Então resolve já: www.hugogloss.com! Eu adoro!
Voltando para as dicas…
O Bruno passou um tempo aqui em NY e num papo nosso sobre séries ele falou de umas duas que eu nunca tinha ouvido falar. Tô terminando de ver Gossip e sofrerei de abstinência mais uma vez… O fim tá se aproximando e já tô apavorada. Então pedi para ele me ajudar com a próxima. Sou nova em séries, né? Comecei ano passado com Grey’s Anatomy. Já contei aqui. E um novo mundo se abriu para mim!
Tenho todo um mundo novo para desbravar! 🙂
E nosso papo virou esse post. E ele, depois de reclamar muito que era quase impossível escolher SÓ 10 (tô falando que não sei como ele tem vida!) e ainda colocá-las em ordem de importância, mas topou.
E aqui estou para dividir com vocês as melhores séries de TV segundo Bruno Gloss! As que temos que ver obrigatoriamente!
Prontos? Anotaê:
“É meio novela, meio série. Essa é pra calar a boca de quem tem preconceito com coisas latinas. Apenas uma das melhores coisas que ja vi.
A série tem 63 capítulos e fala sobre Tereza Mendoza, a noiva de um traficante que tem que fugir após a morte dele.
Ela acaba tornando-se a maior traficante da Europa. É uma coprodução dos Estados Unidos, Espanha eMéxico.
Imperdível!”
“Eu amo séries de prisão. Desde Prison Break não havia uma história tão boa com a cadeia como cenário.
Nessa acompanhamos a vida de Piper Chapman, uma moça normal que fez uma merda no passado, mas só foi condenada agora.
Tem toda a vida dela na cadeia, com uma presidiária mais louca que a outra. Muita pegação lésbica, muito humor negro.
Amo!”
(Já vi e já escrevi sobre a série aqui!)
“A primeira temporada da saga de Emily Thorne e sua vingança é imperdível!
A série teve seus altos e baixos, mas é simplesmente viciante!
Todo mundo gosta de aprender um jeito novo pra se vingar das inimigas, né?”
(Já vi e já escrevi sobre a série aqui!)
“Amo séries com advogados e essa não deixa a desejar.
Conta a história da esposa do Procurador Geral dos EUA que é pego num escândalo sexual e acaba preso por outras questões.
Ela, que era advogada e tinha parado de trabalhar por causa dele, volta a exercer a profissão mesmo sendo o alvo das polêmicas.
Além de um caso novo a cada episódio, a história dela é bem interessante.
Sabe aquelas séries que você fica torcendo pela pessoa? É assim!”
“Essa é uma série que você vicia e quer assistir um atrás do outro sem parar.
Cheia de suspense, de “ganchos” que fazem você gritar quando acaba o episódio.
Foram 8 temporadas. Tem no Netflix e é sensacional!”
“Esse é “must have” na lista de séries que você tem que ver.
É apenas um dos maiores sucessos mundiais e o mundo é viciado nessa série.
É aquele tipo que se você não assiste você esta fora do mundo.
Todo mundo quer ser a mãe dos dragões! Nem adianta tentar explicar. É maravilhosa!”
“Mais uma série viciante por Shonda Rhimes, a criadora de Grey’s Anatomy!
Dessa vez temos a maravilhosa Olivia Pope, uma especialista em “resolver problemas” de gente importante.
Ela tem sua equipe de “gladiators” que resolvem as questões de gente muito importante.
Enquanto isso, ela vive um affair com o presidente dos EUA!”
(Já vi e já escrevi sobre a série aqui!)
“São 11 temporadas e a série fica morna mas não fica chata.
Já chorei oceanos assistindo, me apaixonei por tantos personagens….
É quase parte da vida já.
Sabe aquela série que você se sente íntimo dos personagens (tipo Friends)? Isso é Grey’s Anatomy!”
(Já vi e já escrevi sobre a série aqui!)
“Essa série é GENIAL!!
Um dos roteiros mais bem construídos que já vi. Tudo tem um porque na história do congressista Frank Underwood.
Tudo que ele e a mulher Claire (aquela mulher que todo mundo quer ser: magra, loira e bem vestida) fazem para chegar ao poder!
BA-BA-DO!”
“A melhor série do mundo.
Comecei achando meio chatinha (começa meio lenta), mas todo mundo era apaixonado, então persisti!
Essa série é a genialidade em forma de seriado!
Nao tem como não se descabelar, gritar e chorar acompanhando a historia do professor de química que resolve fazer e vender metaanfetamina com seu ex-aluno.
É o tipo de série que se você assistir já faz vários amigos porque sempre vai ter alguém na roda que assistiu e que ama tanto quanto vc!”
—
Ufa! Foi! E aí? O que acharam?
Concordam com o Bruno?
Se vocês tivessem que escolher uma única séria como preferida da vida, qual seria?
Quero saber!
—
Eu acho que vou para Breaking Bad depois de Gossip.
Thanks pela consultoria, amigo! Muito!
A gente aqui agradece!
♥
Sou viciada em cookies. Muito. Muito mesmo. Assim, mais que cookie só brigadeiro de panela. Que é o topo da minha cadeia alimentar!
Mas o cookie… Ah, o cookie… Ele tá quase lá empatado de tanto que amo. Tenho, inclusive, comido mais cookie do que brigadeiro ultimamente. Talvez pela facilidade de achar vários maravilhosos a cada esquina. No Brasil já é mais difícil acho… Não sei! Sei que aqui tenho comido demais… Vários bem gostosos. De todos os tamanhos. Recheios. Mas nenhum (até agora!) bateu o bom e velho Ben’s!
Alguém aí já provou? Já ouviram falar? Ele é mais velho que eu! 🙂 A marca existe desde 1983.
É uma rede espalhada pela Europa e Ásia (ainda não tem nos EUA nem Brasil! :/) que faz o MELHOR COOKIE DO MUNDO. Sem exageros… Juro! É surreal…
Então resolvi sair um pouquim para fora de NY para dar uma variada! 😉 Prontos?
Se você já passou por Londres, provavelmente já passou por alguma portinha vermelha dessas!
Pode não ter prestado atenção, passado batido (eu quase passei! Fui obrigada a entrar por uma amiga e não sei se a amo ou odeio por isso!) mas é quase impossível não passar por uma por lá. São mais de 10 lojas. Tem por todo lugar. O forte é Londres e Seul (capital da Coréia do Sul! Já dificulta um pouco mais a visita! :)). E é de chooooorar de tão maravilhoso.
Sou doentinha pelo chocolate ao leite e chocolate branco.
Compro caixas, sempre. Para comer durante a viagem e depois para levar embora pro Brasil.
E aí, nem tenho muito o que explicar porque é o tipo de coisa que se prova e não se explica, sabe?
Só tirando um pedaço mesmo…
Derrete na boa e é crocante ao mesmo tempo. Na medida. Tem chocolate o suficiente para gente sentir (e se deliciar!) mas sem passar do limite para não enjoar (e tirar o foco do biscoito!). É inacreditável…
A turma aí que já provou me ajuda com os adjetivos nos nossos comentários que tão me faltando palavras!
Provei m-u-i-t-o-s outros sabores e marcas por aqui. De novo: tem muita coisa boa espalhada! (E também ruim: quando o biscoito vem meio mole, meio murcho, sabe? Quero morrrrrrreeeerrrr de raiva!) Mas nada, nadica de nada, chegou aos pés do Ben’s-amor-verdadeiro-amor-eterno.
Povo que tá em Londres ou Seul, come um pela gente! Invejinha de vocês com essa delícia a cada esquina!
Quem ainda não provou (e nem tá em Londres ou Seul!) coloca na lista de pendências urgentes para resolver ASAP!
Eu sigo passando vontade…
Sem sombra de dúvida será minha primeira parada voltando para Londres!
Contando os dias!
😉
Overdose de arte por aqui, né? É… Eu sei…
E sei também que não é o tipo de post que faz mais sucesso entre vocês. Pelo contrário… São os que tem menos likes/comentários… Não sei se por não ter muito o que comentar ou se por desinteresse mesmo! Aí só vocês podem me responder…
Mas anyway, não consigo deixar o assunto passar!
Não sou entededora de arte! Tô longe de ser especialista e já cansei de escrever isso aqui. Sou como a maioria de vocês. Minha relação com arte limita-se em olhar e achar bonito ou não. Olhar com carinho. Amor. Ler um pouquinho sobre o artista que tô indo visitar. Passar rapidamente pela história dele. Pegar um amigo que entenda mais como companhia, guia ou áudio-guia e me jogar. Ver se bate ou não. Se emociona ou não. Se embarco ou não.
Amo o ambiente. Museu é lugar de gente curiosa. Interessada. E é esse tipo de gente que quero por perto. Que pode não entender absolutamente nada do assunto mas aceita o convite e paga para ver. E isso vale para tudo na vida. É dessa maneira que toco meus dias… Acordo e penso: o que posso fazer por mim hoje, sabe assim?
Claro que viver em NY ajuda um tanto… Mas acho que interesse/desinteresse não tem muito lugar no mapa. Vai de cada um mesmo… Tá dentro da gente. E não sou eu, nem ninguém que vai conseguir fazer uma pessoa que detesta museu resolver experimentar. Nem tenho essa pretensão… Não mesmo! Juro que não! Mas insisto em dividir com vocês as exposições que visito (só as mais legais, prometo!) para que, mesmo quem não se interessa pelo assunto, possa saber o que tá acontecendo no mundo, sabe? Um pitadinha (na humildade! ;)) de conhecimento. Cultura. Compartilhar o que acabei de receber. Sei lá… Tentar agregar de alguma maneira para quem não conhece e tem curiosidade (ou não!) mas falta oportunidade. Ou dividir com quem já conhece mas não pode passar por NY nas datas das exposições. Enfim… Repartir minhas sensações e (puro!) achismos sem nanhum conhecimento de causa. Só por repartir mesmo! Afinal de contas tô aqui para isso, né, não?
Bom… Dito isso, vamos para a exposição que fui ver ontem no MoMa.
Não sei se já escrevi isso aqui antes, já devo ter escrito, mas o MoMa é meu museu preferido em NY. A-M-O o acervo fixo deles: Dalís, Mondrians, Monets, Fridas, Van Goghs, Warhols…
A-M-O! Fui ver a exposição da brasileira Lygia Clark mês passado e fiquei um domingo inteirinho lá. Vendo e revendo tudo em detalhes. É obra poderosa que não acaba mais! Tem que ir. Obrigação!
Aí… Ontem voltei! Saiu Lygia e entrou Matisse. E é sobre isso que eu vim falar.
A exposição“Henri Matisse: The Cut-Outs” já chegou hippada por conta do sucesso que foi na Tate Modern, em Londres. Filas e mais filas. Bombou!
E aqui em NY não tá sendo diferente… Tem que chegar antes, garantir seu ticket com hora marcada e ainda pegar uma filinha na hora de entrar. Tipo isso. Bombado!
Mas valeu cada minuto e dólar investido!
Henri-Émile-Benoît Matisse (1869 — 1954) foi um artista francês conhecido que se dedicou quase que exclusivamente a colagem.
Segundo uma guia muito simpática que estava com um grupo de chineses (eu amo ficar de ouvidos atentos nas guias dos outros, uma vez que o áudio-guia do museu não tem todas as obras gravadas!) disse que ele foi junto com Picasso e Duchamp, um dos três artistas mais importantes do século XX.
Ele costumava pintar folhas de papel e pássaros e depois recortava, reunindo formas orgânicas em combinações vivas e simples. O foco da exposição é esta fase. Os seus últimos anos de criação. E tem mais de cem trabalhos deste período (o mais importante!) de produção dele. A maior reunião destes trabalhos!
Eu conhecia pouca coisa… E fiquei e-n-c-a-n-t-a-d-a!
Você ouvir a introdução e explicação de obra por obra ajuda muito, né? Te faz entender e prestar atenção em coisas que certamente passariam batidas se tivesse andando aleatoriamente… E fui me apaixonando por Matisse aos poucos. Quadro por quadro. Tem um vídeo dele em uma das salas que perdi uns bons muitos minutos namorando. Ele trabalhando. Recortando os tais moldes de papel que costumava pendurar pelas paredes do atelier. Com a tesoura certeira. Fazendo um ballet com as mãos.
Esses quadros da série Nu Azul foram pendurados numa mesma sala pela primeira vez. Todos na mesma parede. São variações do corpo feminino recortadas pelas mãos de Matisse! Queria mandar tudo lá para casa… 😉 #sonhos
As fotos todas foram tiradas do site do MoMa e internet, uma vez que é proibidíssimo fotografar lá dentro!
Mais um artista para minha liste de preferidos!
Obrigada, MoMa! Te devo mais essa!
😉
Cheguei em Nova York esse ano com uma listinha de obrigações! Coisas que ainda não tinha feito e que não queria deixar de fazer de jeito nenhum! As vezes acho que “mudar” para um lugar faz a gente ficar preguiçoso. Meio que temos tanto tempo para fazer tudo que vamos deixando sempre para amanhã. Isso já aconteceu com alguém aí?
Eu vim para ficar alguns meses. Com minha listinha no bolso. Mas como tinha “alguns meses” para fazer tudo, por que pressa, né? “Tenho tempo… Depois eu faço!”. E, de repente, me dei conta que só tinha mais um mês. Pisquei e cinco meses se passaram. Oi? Quero saber quem foi que autorizou o tempo correr tanto assim, meu Deus?! A gente tem é que se apressar para conseguir acompanhar… E é isso que eu tô fazendo! 😉
Falando de cultura, fora os todos mil museus que tem em Manhattan e Brooklyn para gente ir, cheguei louca pelo Dia:Beacon e Storm King. Comecei pelo Beacon e enlouqueci. Lá tem área aberta e fechada. Arte contemporânea. Demais, demais, demais. Já escrevi sobre o assunto aqui! E, ontem, foi o dia do mágico Storm King.
Fica a uma hora e meia de Manhattan. Você pode ir de carro (melhor opção se tiver em turma! Chega mais rápido, você vai e volta na hora que bem entender e se lotar o carro sai mais barato!), de ônibus (foi o que eu fui! 46 dólares ida e volta + ingresso do parque! Bem tranquilo, pára lá dentro. Só que tem que sair 10am em ponto e voltar 4hs45pm em ponto!) ou trem (não usei então não sei! Mas parece que pára meio longe e você tem que pegar um taxi da estação para o parque!). Clica aqui que tem todas as opções com detalhes! 😉
Então… Resolveu como chegar, juntou grupão de amigos (aliás, meeeeega programa romântico! Mega, mega, mega! Perfeito para um date! #dicas ;)) e olhou a previsão do tempo? Sim, porque Storm King é 100 por cento a céu aberto. Ou seja, choveu-fude*! Aí é se jogar… Roupas e sapatos bem confortáveis para andar, andar, andar e se jogar na grama sem restrições e partiu mundo dos sonhos!
Fui com um grupo de amigas! Acho mesmo que esse tipo de programa é quanto-mais-gente-melhor! Pode encher a mochila com comidinhas e bebidinhas para um delicioso piquenique na grama. Mais uma vantagem para galera que vai de carro! Dá para levar de um tudo e deixar na mala! Melhor coisa!
Você tem restrição de onde pode comer, mas tem umas mesinhas beeeem gostosas no meio do parque para abrir uns queijos e vinho. Delícia, delícia, delícia! O café/lanchonete que eles tem lá é bem simples e (também!) a céu aberto! Vale provar o refrigerante orgânico de cola produzido na região que eles vendem por lá!
São mais de 100 instalações gigastescas (a da foto acima chamaSuspended, do israelense Menashe Kadishman) de artistas consagrados na coleção permanente deles. Todas espalhadas pelo parque que é proporcionalmente gigantesco!
Conexão total de arte e natureza, sabe?
Uma das coisas mais lindas que já vi na vida…
Outra coisa interessante que um amigo que já passou pelo parque 4 vezes me falou foi que cada estação do ano oferece um parque diferente. Que as cores das árvores e folhas mudam muito. Fora o clima, né? Muito calor. Muito frio. Muito vento. Seco. Úmido. Enfim… Que a experiência é sempre outra. As sensações também. Que cada época tem seu charme e peculiaridades, mas que se tivesse que escolher uma, seria o outono. Época mais bonita! Dei sorte! 😉
As árvores de fato são atrações a parte. Instalações naturais. Superaram todas as minhas expectativas.
Eles tem um trenzinho disponível que dá volta pelo parque todo. Sugiro chegar e dar uma geral! Ou, os com mais disposição, alugar uma bike (10 dólares a hora! Achei carinho, né?!) para poder explorar o todo. E depois caminhar…
Fizemos tudo a pé. Foi tranquilo… Mas a turma toda curtia andar! Tava todo mundo muito afim daquilo… Tem que ver o mood de cada um… Tem jeito não!
Mais algumas das lindezas que passamos por lá:
Three Legged Buddha (2007) do chinês Zhang Huan.
Schunnemunk Fork (1990-1991) do americano Richard Serra e
Mirror Fence (2003) da artista americana Alison Shotz.
Adonai (1970) do artista russo-americano Alexander Liberman.
Essa é uma das minhas preferidas… Arrisco até dizer que é a preferida. Chama Storm King Wavefield (2007-2008) da também americana Maya Lin.
Pena que a foto não traz a dimensão gigante que é ao vivo. São sete fileiras de ondulações feitas de grama. Que você tem que andar, subir, descer, deitar… É demais! Surrealmente lindo…
É (de novo!) uma mistura total de sentidos… Todos eles apurados! Muita beleza envolvida…
Programa imperdível para quem passar por NY!
De novo e de novo: uma das coisas mais lindas que já vi na vida…
Obrigada, Papai do Céu!
Tô muito asburdamente relapsa com cinema nos últimos meses. Meu Deus, que grave! Foram m-e-s-e-s sem ir. Desde que cheguei em Nova York. Viciei em séries (depois de Scandal comecei Gossip Girls – antes tarde do que nunca! – tô terminando a terceira!), tem a tv daqui também que a-d-o-r-o e ainda a falta de tempo.
Não paro em casa. Ou seja… Não fui ao cinema e não li um livro desde que cheguei aqui. Pronto, podem me julgar.
Eu mesma já tô bem brava comigo… 🙁
Tô devendo numas coisas mas juro que tô sobrando em outras! Nada de adiar a vida. É só que é muita coisa para pouco tempo.
Me enchi de aulas também, dificultou ainda mais. Mas aí, me obriguei! Esse domingo me obriguei a ir atrás de um filmim para gente aqui. E achei um bem charmosim! 🙂 Um não! Vários! Já assisti dois! Mas vamos um por vez…
Aqui para mim chama Begin Again. Título original do filme. Algo como Começar de Novo. No Brasil foi traduzido como Mesmo se Nada der Certo, e acho que já tá em cartaz, né? Alguém já viu? Se sim, conta aê o que achou!
O filme passa em Nova York, o que já é meio caminho para eu me encantar/envolver! 🙂
E tem dois atores que eu a-d-o-r-o e ajudaram na escolha desse título para (re!) começar: Keira Knightley graciosa como sempre e Mark Ruffalo que quanto mais desarrumado, descabelado e desconstruído ele fica mais eu acho graça nele! Por último mas não menos importante: Adam Levine que também tá no elenco.
É a história de um casal de músicos. Ela mais talentosa que ele. E ele que explode e faz sucesso. E deixa ela de lado. Ela conhece um produtor que já foi bem bombado (mas agora tá praticamente fora do mercado!) e que acredita que ela tem tudo para se tornar uma grande estrela. Ela topa pagar para ver.
Uma fofura ver o encontro dos dois. Da personagem da Keira com o do Ruffalo. Como eles vão abrindo espaço para o outro entrar, sabe? Vim de um momento Blair e Chuck intenso (quem já viu GG vai me entender!) e meu coração tá totalmente vulnerável para essas voltas todas que a vida dá. O tal do timing que quase nunca tá a nosso favor… Affff… Como é difícil… (E que ótimo tema para crônica! ;)) E o filme tem um pouco disso!
O Adam… Não sei muito o que dizer. Acho sempre bom olhar para ele, sabe? Ele é aquele tipo de pessoa que dá vontade de ficar olhando falar… Por horas e horas… Mas não comprei muito como ator. Nada com o trabalho dele, muito pelo contrário. Acho que ele fez bem correto e tal. Nada demais. Mas olho e vejo o Adam. O cantor. Maroon 5. The Voice. Ainda mais interpretando um também cantor de sucesso, sabe assim? Não embarquei!
Quando vi o Justin Timberlake no Amizade Colorida por exemplo, super comprei! Esqueci totalmente que ele era o Justin. Sei lá… Neste filme não rolou. Não com o Adam. Mas (de novo!) delicinha olhar ele na telona, falando de amor, cantando e tal. Pode esperar muita música, piano, guitarra, banda, cenas e cenas de gravação.
O filme é fofo. Passa rápido. Mas não é nada genial. Um passatempinho gostoso. A química do casal é gostosa de assistir. Com os dois eu até dei umas embarcadas. Mas o filme acaba (claro que não vou contar o final!) e parece que algo ficou faltando. Pelo menos para mim ficou… Essa foi a sensação!
Fofito. Bom de ver o trabalho e química de Keira e Ruffalo. O Adam cantar. Mas nada muito além disso.
Tudo certo se quiser esperar sair na locadora ou netflix e assistir no aconchego do sofá com balde de pipoca nas mãos!
Sem urgência para dar o play!
😉
A gente pensa em Estados Unidos e já logo pensa em pizza, cheeseburguer, hot dog, cup cake, cheese cake… Concordam? Pelo menos todas as visitas que recebo aqui chegam loucas pelo Shake Shack ou Burguer Joint. A sensação que tenho é que abriram a jaula, sabe? Carta de alforria na mão? Como se viajar fosse a desculpa perfeita para poder cometer todos os pecados gastronômicos que as pessoas se privam na vida real. Faz sentido? Aquela coisa tipo domingo? Que a gente pede pizza sem culpa? (Afinal é domingo, pô! ;)) Só que mais intensa! Mais pesada. Estar viajando é uma desculpa muito mais forte que um simples domingo! Então sinto que o povo se joga mesmo nas calorias!
Como eu sempre fui bem livre de qualquer dieta, nunca me privei de nada e jamais passei vontade, não tenho esse desespero de sair correndo atrás dessas gostosuras. Acho que devo ter comido pizza umas duas ou três vezes nesses quatro meses de Nova York. Sou muito mais de ir atrás de restaurantes novos, saber qual o novo queridinho, o bom vinho, a boa burrata… Ah, burrata… Enfim… Me jogo mais nos hot dogs ou pizzas na madruga (quando não tem nenhuma cozinha aberta!) e os cheeseburguers mais quando levo as visitas para turistar. Mas não são coisas que me despertam desejo no dia a dia.
O fato de eu não me desesperar e preferir mil vezes ir atrás de todas as burratas do que pizzas pela cidade, não significa que eu não goste. Eu a-d-o-r-o uma pizza. Amo. Sou super devota da tradição de pedir aos domingos. Só que na minha hierarquia de amores, fica um pouquinho mais para trás. Num lugar com tanta opção, sinto que comer pizza e cheeseburguer é meio que gastar cartucho, sabe? Ai, será que tô conseguindo explicar? Tomara que sim…
Sempre achei pizza e cheeseburguer duas opções que não tem erro. Tá, tem uns molhos melhores, carnes mais macias, queijos que derretem e tal… Tudo bem. Isso realmente acontece. Mas assim, meio que quase igual sempre. Difícil errar com uma dessas coisas, né? Também difícil surpreender. Você meio que já sabe o que vai chegar.
Então…
Mais ou menos…. Você sabia!
Melhor, achava que sabia!
Hoje eu sei que na verdade eu não fazia a menor ideia!
E explico…
Final de semana passado a Thaila (Ayala, presente que NY me deu! ♥ E que consegue ser mais draga – no sentido de comer que nem macho – que eu!) me sugeriu ir comer uma pizza. Disse o nome do restaurante, perguntou se eu já conhecia (eu nunca tinha ouvido falar!) e já jogou no google maps (a gente não vive sem!).
Fomos caminhando. E ela me explicando a experiência que estava prestes a ter: “prepare-se para a melhor pizza que já comeu na sua vida. Sem exagero!“.
Fomos.
Artichoke (para quem não sabe!) é alcachofra em inglês. E é logo o nome da pizzaria. E a Thaila já veio dando o caminho das pedras: “Então, você tem que pedir a de alcachofra! Vou pedir logo duas, uma para cada!“. Eu: “Mas alcachofra, gente? Tô louca por uma calabresa, cheia de queijo. Peço a minha e provo a sua!“. Ela: “Cara, não comete o mesmo erro que eu. Fiz exatamente isso quando vim pela primeira vez e depois da primeira mordida na pizza de alcachofra do meu amigo, a minha portuguesa perdeu completamente o sentido.” Ok, Thaila. Você venceu!
Ela jurou que vinha cheia de queijo e tava tão certa do que tava falando (nosso paladar é bem parecido! Duas crianças na cozinha, praticamente!) que fui na dela. Duas pizzas de artichoke, por favor! Oremos…
E sabem o que?
Não precisei de mais do que um mordida para entender o que ela tava falando…
S-U-R-R-E-A-L! Surrealmente deliciosa.
Perfeita. Cheia de queijo.
Eu posso ficar tentando adjetivos infinitos aqui e não vou conseguir manifestar exatamente o prazer que senti com essa pizza! Coisa que não se explica. Até porque sei que vocês todos tão achando que eu tô exagerando (tipo como alcachofra melhor pizza do mundo? Oi? Meu pai já dizia que pizza que é pizza é pizza de mussarela, o resto é invenção!) então nem quero ficar aqui gastando as palavras… Peço que se deem a chance de conhecer esse lugar e comer essa maravilha!
Eu já tô bem contando os dias para repetir…
Alguém aí já experimentou essa pizza?
Diz que simmmm! E se sim me ajudaê nos comentários a explicar o que é isso que não é de Deus não… 😉
Tô exagerando?
Quem ainda não conhece, coloca no topo da lista das obrigações em NY!
E eu não vou mais cometer o erro de dizer que pizza é meio que tudo igual. Prometo que não mais. Jamais.
Aliás depois dessa Artichoke, vai ser difícil alguma outra pizza mexer comigo!
Obrigada, Thaila! Te devo essa!
😉
Quando a gente viaja para longe de casa por muito tempo, começa a dar um valor muito maior para algumas coisas. Coisas que estavam na nossa rotina e a gente não fazia idéia que gostava tanto sabe? Não… Não tô falando de família… Não dessa vez! Tô falando de comida! 😉
Eu sinto muita, muita, muita falta da nossa comidinha brasileira caseira! Meu Deusssss como me faz falta um bife a milanesa, arroz, feijão e fritas! (Alôooo, Mama! Fica a dica para quando eu voltar! Jajá tô aí! ;)) Acho que já falei aqui também sobre pão de queijo, né? Se não falei aqui, falei no instagram com certeza! Porque as duas vezes que fiz em NY (achei para vender num supermercado brasileiro!) eu postei!
Então… São essas coisas! Sempre adorei pão de queijo. Mas não sabia que era taaaanto assim!
E a mesma coisa com churros!
Já até fiz post ensinando a fazer um caseirinho mara, cês lembram? Não posso nem lembrar que fico malllll de desejo… Afffff… E hoje em dia a gente tem taaaantos restaurantes com a opção no cardápio. Eu (e várias amigas!) vou no Pobre Juan do Rio de Janeiro só pensando na sobremesa! Aquele churros maravilhoso que vem soterrado em uma taça de doce de leite. Também já passou algumas vezes pelo meu instagram! Porque não basta comer, tem que instagramar! 😉
Aí…. Domingo passado, uma amiga me lança assim: “Hummmm… Desejo de churros! Vamos ali comer um?“. Eu respondi: “Churros? Oi? Como assim? Tem churros aqui em NY?“, já no desespero. Na crise de abstinência!
Eu nunca tinha visto churros por aqui antes! Aliás, se alguém tiver mais dicas de lugares com churros no cardápio por aqui, ou em qualquer outro lugar do mundo, é só sugerir nos nossos comentários! E a nossa lista vai aumentando! 😉
Enfim, eu fui! Fui correndo! Louca! Salivando… E cheguei no lugar fofito que só, no meio do Soho!
O lugar é micro! Mini! Mas super charmoso. Tem doce e salgado no cardápio. Mas o forte deles (o nome não pode negar! ;)) são os churros.
A gente pediu umas croquetas (tipo nosso croquete, só que redondo e de frango!) para começar. Com preconceito, afinal croquete tem que ser de carne, né? A gente não mexe em time que tá ganhando… E sabe o que? Repetimos a entrada!
Pedimos mais uma porção de tão maravilhoso que eram os bolinhos…
Mas não podemos desviar do nosso foco que são os churros, estamos dentro da nossa tag #CandyCrush e é sobre churros que vim falar. Só não podia deixar as croquetas passarem em branco… Voltarei lá certamente pensando nelas também! Até mais do que nos churros! (#abapha)
O lugar é uma graça! Vá para um lanche a tarde, sabe? Antes de voltar para o hotel para tomar banho e sair para jantar… Ou então, vá para sobremesa! Café + churros! Sounds good! 😉
Vá e se entregue as gostosuras…
Tem com chocolate e o bom e velho doce de leite.
Claro que não preciso dizer minha pedida, né? Doce de leite. Muito.
Ainda pedi porção extra que eu tô mal acostumada! 😉
Gostei dos churros. Deu para matar a saudade! Bem gostoso! Mas é que tinha que ser muuuuito surreal para bater os nossos! Então, não… Não bateu. Mas deu para matar a saudade. Tenderam? Rs.
Tomara que sim…
E não se esqueçam de pedir as croquetas!
😉