O QUE FAZER EM HAVANA

29 de março de 2019

Meu TEM-QUE-IR número 1 de Havana! Lugar que mais amei porque tem tudo que mais amo num lugar só: é um espaço imenso de arte contemporânea de Cuba, dividido em várias "naves" onde rolam exposições, DJS, performances, shows, e tudo o mais.

Tem um restaurante delicinha no rooftop mas você só consegue sentar com
reserva. Então acho que vale super chegar pra jantar umas 9 (eles abrem as 8!) e ficar pra explorar. É meio o ‘onde todo mundo vai’ em Havana, sabe? Vimos um
show de jazz delícia e uma exposição linda de fotografias. Importante: só abrem de quinta a domingo! Programem-se!

 

Meio que o Copacabana Palace de Havana. Você provavelmente vai passar por lá porque o prédio é gigante, tem um belo jardim e por ser do governo, tá na lista dos pontos turísticos obrigatórios. O jardim é realmente lindo, mas tem tanto turista, que meio que tira um pouco da poesia da coisa.

O que vale fazer quando tiver por lá, provar o Mojito de La Mafia que foi o melhor que tomamos na viagem (eles misturam rum Añejo Especial – mais escuro – com
rum normal). Achei o bar deles meio sem graça, então fui com meu drink para o jardim, de frente pro mar, e aí fez super valer a ida até lá.

 

Andar, andar e andar pelos hotéis e construções congeladas no fim dos anos 1950, as antigas mansões erguidas antes da revolucao de 1959. É assim que eu gosto de conhecer o lugar. Andando!

Vedado é o bairro moderno da cidade, onde ficam os melhores restaurantes, hoteis, jazz e música eletrônica. Nos hospedamos lá mas confesso que andei menos do que gostaria pelo bairro porque só tínhamos 5 dias e Havana Vieja nos hipnotizou, nos tomou muito tempo.

Você vai passar por Vedado, Centro e Havana Vieja, que é a Havana Antiga. O centro divide Vedado de Vieja, e são por essas três que você vai passear. Me apaixonei pela parte antiga da cidade. Uma mistura de destruição e poesia, cores e vida cubana.

Ficamos dois dias inteiros andando por lá sem rumo. Dá pra fazer tudo a pé, nos
bicitáxis (táxis improvisados em bicicletas com carrocinhas que levam até duas pessoas) ou uns taxis coquinhos, que também levam duas pessoas mas é elétrico. Já vemos bastante turista por lá, mas se for se enfiando pra dentro das ruazinhas, consegue achar lugares menos frequentados por nós e mais por eles. Catedrais, praças, restaurantes, lojas de souvenir. Tem de tudo.

A gente entrou em hospital, escola, farmácia, padaria, mercados. Queria mesmo ter contato com a vida real deles, e foi por lá que conseguimos. Puxei papo com várias pessoas, perguntei a situação das crianças pra professora da escola, conhecemos várias delas, acompanhei compras com a caderneta socialista no mercado, vi como funcionava e puxei papo sobre o governo para tentar entender como eles vivem. Foi bem enriquecedor!

 

Praça graciiiinha em Havana Vieja, cheia de restaurantes em volta tocando salsa, e com ruazinhas bem charmosas saindo dela. Pra turma que não se sentir confortável andando pelas ruas menos turísticas, ande ali em volta que é tudo bem colorido, florido e cheio de gente.

 

O por do sol mais conhecido do país! São 8 quilômetros de calçadas e bancos de frente pro mar onde as pessoas se reunem para papear e ver o sol cair.

Demos azar que pegamos dias nublados e chuvosos, com a maré agitada, então a água batia tão forte que alcançava as ruas, chegando a molhar os carros que passavam. Então perdemos esse programa! Mas deu super pra ver a belezura e imaginar a mágica que deve ser um por do sol por lá.

 

Estão terminando de restaurar para no dia 16 de novembro desse ano (quando Havana completa 500 anos!) voltar a ser a sede do governo.

 

São dois: um de arte contemporânea cubana e outro com artistas do mundo todo e todas as décadas. Entramos só no contemporâneo cubano (tava em véspera de Bienal e o outro tava sem nada exposto!) e a-m-a-m-o-s!

Você consegue ter um belo apanhadão dos artistas cubanos, conhecia quase nada e saí bem alimentada. O espaço é lindo, tem jardim, são várias salas, achei bem maravilhoso!

 

Onde estão as imagens do Che Guevara e Camilo Cienfuegos (heróis da revolução). Assim, você vai, faz sua foto e vai embora. Porque não tem muito mais o que ver.

 

Gostei mais que a praça. Eu curto quando você consegue sentir mais a história do lugar, sabe? A praça tem as imagens nos prédios e é isso. Mas aqui, o lado de fora do palácio do museu, era onde Fidel fazia seus discursos para milhares de pessoas, você entra e já vê fotos e imagens disso. Eu já piro no tanto de vida que já passou por ali, sabe? E ainda tem o museu pra ver.

 

Não dá pra ir pra Cuba sem experimentar se jogar numa salsa, né? Tem duas Casa de La Musicas em Havana, fomos na de Miramar. Apenas vá. E divirta-se.

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Curta - Julia Faria

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