Fui ver Heleno cheia de expectativa. Adoro Rodrigo Santoro e sei que o cara se envolveu de corpo e alma no projeto. Que o personagem foi uma grande paixão. Também assisti a maratona de todos os programas e revistas que ele fez para divulgar o filme. A expectativa era alta mesmo. Altíssima! E me frustrei!
Achei o filme (falando de imagem!) lindo. Um preto e branco chiquérrimo, figurino primoroso, fotografia de um Rio de Janeiro belíssimo. Tudo muito lindo! Mas achei o roteiro fraco… Lento. Sem informação. Sem bossa. Acho que foi a primeira biografia em que não me envolvi/defendi o protagonista. Alguém mais sentiu assim?
Já cheguei no cinema sabendo que se tratava da história de uma jogador de futebol, craque que jogou pelo botafogo e morreu com 39 anos de sífilis não tratada. Nas entrevistas do Rodrigo já tinha entendido isso. E (pasmem!) me apegado mais pelo personagem tratado com ele falando sobre do que pelo que foi apresentado no filme.
Heleno era um jogador de futebol e não vemos ele jogar. Não vemos ele ganhar. Enfim… Não entendi porque ele foi tão “mostro”. Ficou faltando informação.
Enfim… Uma Alinne Moraes musa como sempre mas também nada que surpreenda. A gente já viu ela fazendo um tanto de coisa tão boa quanto. Mas aí, (ufa!) vem um Rodrigo Santoro primoroso. Impecável. Vale o ingresso por isso. Pelo trabalho do cara que é profundo demais… Intenso. Lindo.
A vida de Heleno não me comoveu não… Sorte que temos o trabalho de Rodrigo para valer o ingresso do cinema!
Alguém aí amou? Podem jogar a primeira pedra!!!
😉
