Já sentei para escrever esse texto umas três vezes. E não saiu. Nem mesmo uma linha. Talvez por ter que tentar descrever o indescritível. Mas vamos ver se agora vai…
Fui até New Jersey atrás da minha musa maior. A turnê não tinha (ainda não tem!) data para Nova Yorkentão não quis arriscar. O único show que vi (que não vi, no caso!) da Bey foi no Rock in Rio e foi frustrante. Eu tava muitíssimo longe, só via um pontinho se movimentando no palco. Então nem conto. Não valeu. On The Run foi meu primeiro show. E que show…
Eu tava na fileira quinze. Na cara do gol. Bem perto do palco mesmo, graças a Deus! 🙂 E o investimento foi totalmente válido. Se tiver outra oportunidade por perto eu volto e tento sentar ainda mais para frente! São mais de 40 músicas. Duas horas e meia de show. Duas horas e meia que você nem vê passar. Voa.
Confesso que cheguei meio de bode de ter menos Beyonce para dar espaço para o Jay Z. Adoro o som dele e tal mas era ela que eu queria assistir. Comprei o ingresso para ver Beyonce. Não On The Run. E sai c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e apaixonada (também!) por ele. Também muito por ele. O casamento não podia ser mais perfeito.
Não sou grande entendedora técnica. De acústica e tal. Mas foi a qualidade de som mais perfeita que já ouvi em show em toda minha vida. Sabe quando tudo é muito redondo? A sensação é que até os infinitos jatos de vento foram meticulosamente estudados e dirigidos para cada parada que ela faz.
São vários vídeos passando pelos imensos telões para desenhar as trocas de roupa. E não é só ela que se troca. Ele acompanha. Não sei se tanto quanto ela mas tem uns vários figurinos ali. Amo todos os vídeos. Sofisticados. São muito bons mesmo. Mas acho que preferia menos vídeos/figurinos para umas musiquinhas a mais na playlist do show. São 40 músicas mas a gente sai com vontade de mais. A vontade é de que não acabe nunca!
Eles quase não falam com a gente. Dão um oi no começo. E se despedem no final. Mas também nem precisa. Sério… O negócio é tão redondo. É tanta coisa acontecendo toda hora, fogo, variação de palco, entra e sai de cenário. Um passando bastão pro outro. E (pagando minha língua!) meus momentos favoritos foram quando os dois se encontravam para cantar junto.
Aliás, eu já adorava a música do Jay Z com Justin Timberlake, vocês já ouviram? No show, a Beyonce canta as linhas do Justin. E eu não consigo mais parar de ouvir essa versão. Foi (sem dúvida!) minha preferida. Fiquei totalmente arrepiada. Dos pés a cabeça. O rosto dela fica no close no telão o tempo inteiro. E ela vive a música intensamente. E eram só os dois no palco. Nada mais. Sem nenhum efeito. Ballet. Vento. Nada. E foi mais que suficiente.
Eu não sei baixar meu vídeo aqui (filmei a música tooooda!) mas roubei um do show de estréia em Miamique dá para ouvir bem, ó:
Assisti de novo agora e continuo me arrepiando dos pés a cabeça… Afffffff…
Aliás bombardeei meu instagram com alguns vídeos! Não aguentei! Acho que devo ter filmado quase tudo. E postei umas coisinhas! Era um desespero de registrar, de ter aquilo comigo para sempre, sabe?
Eles terminam o show num segundo palco armado no meio do estádio. Quase morro. Todas as luzes de celulares acesas (tem vídeo no insta!) e vão juntos em Forever Young. Todo mundo canta junto. Coisa mais linda… Emocionante!
Assim, tenho vontade de falar de música por música, sabe? Ficaria um dia inteiro aqui. Mas a real é que é aquilo que eu falei no começo do texto mesmo, só vendo para entender! 😉 Só estando lá.
Agora bora pros figurinos da Bey? Trouxe alguns para gente! Ó só:
Li que são 14 no total! Mas a sensação é de que são muito mais! Quase que um look para uma música, sabe? Meu preferido é o primeiro Versace, o que ela abre o show, e com aquela redinha na cara! Amei muito aquilo!
E eu sigo transbordando… Com saudade já…
Existe ter saudade de show?
Acho que sim… Deve existir! É o mais perto que encontrei de explicar o que sinto!
Obrigada Beyonce por tanto…
E bem vindo Jay Z!
Você acaba de entrar (com o pé na porta!) no meu coração!
♥
Já ouviu falar de Inhotim? Não? Então… É o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. Tipo muita coisa! 🙂
Tava na minha listinha “tenho que ir” faz tempo. E aproveitei minha semana em Belo Horizonte + amigos queridos no pacote para tirar um dia off para matar a curiosidade/vontade que tava me matando! E fomos!
Fica em Brumadinho (cidade pequenina em Minas Gerais! 60km de BH!) mas a sensação é de entrar num mundo mágico paralelo. Sem exageros. Já tinha visto mil fotos de amigos que foram, algumas coisas pela internet, sabia que era tudo muito. Grandes expectativas. E ainda assim me surpreendi.
Pensem num jardim de esculturas. Pensaram? Agora num museu dentro de um parque. Agora tripliquem a dimensão do lugar. É imenso. E especial. E a relação das obras com o espaço, o tanto de verde, os cheiros, o clima, a energia e a luz natural que fazem da visita a Inhotim uma experiência singular.
Sim, não é um passeio. Um programa. Não. Nada disso. É uma experiência. Que usa e abusa de todos os nossos sentidos.
Tem as obras e galerias permanentes. E mais algumas temporárias. É muita coisa para ver. Muita. Não demos conta nem da metade. Um dia só é pouco para tanto. E com o pouco (que já foi tanto!) que vi foi suficiente para dar a dica: VÁ! Goste ou não de arte. Seja frequentador ou não de exposições. Conhecedor ou sem nenhum conhecimento. Junte a turma toda e vá! Sabe por que? Impossível não se envolver! Seja qual for sua relação/interesse no assunto.
Minha sensação é de que a curadoria tem um cuidado especial em selecionar obras que causam impacto também no público leigo. Tô falando por mim mesmo! Eu sou uma apaixonada por arte mas meu conhecimento é raso. Tô longe de ser uma entendedora. Sei só do que me emociona, sabe? De olhar e me tocar. No caso de Inhotim, de olhar, ouvir, cheirar, pisar, deitar, sentar, andar e se deixar levar.
Minha instalação favorita foi a de uma canadense chamada Janet Cardiff. Na verdade as duas que ela tem lá. São totalmente sonoras. De fechar os olhos, ouvir e se deixar reagir. São várias caixas de som desenhando a sala. E cada uma delas tem uma voz ou instrumento para compor o coral. Uma das coisas mais lindas que já vi. Achei um vídeo na internet (tinham mil plaquinhas de não fotografe e eu sou super medrosa de tomar bronca! Então vou fiz um roubo virtual!) que não chega nem aos pés do que é de verdade, é um vídeo de celular de um visitante mais corajoso que eu. Mas só para vocês poderem ilustrar um pouquim do que tô contando… Indico dar o play e continuar lendo o post! 😉 Ó só:
Deu para ter uma idéia?! É disso que eu tava falando… Estar preparado para usar todos os seus sentidos… Todos eles! Que pelo menos algum vai entender por que isso ou aquilo foi posto lá para você contemplar. Ou interagir. Então vá disponível. Bora para o meu baú de recordações…
Tudo muito lindo, né?
Bom, dicas práticas: Vá de sapatos e roupas confortáveis. Você vai andar muuuuuito! Indico tênis ou botinha fechada, pois tem algumas instalações com vidro no chão que eles não liberam entrar de rasteira.
Beeeem quente durante o dia mas vai esfriando ao longo dele. Vale muito levar canga na bolsa/mochila para estender em um pedacim de grama qualquer. Levamos até uma garrafa de vinho para abrir na beira do lago na mochila dos meninos. E foi uma delícia!
Eu fui assim ó:
Jaqueta Espaço Fashion (tá em SALE!), top TopShop, short Forever 21, bota Luiza Barcelos, colar Camila Klein, óculos Dolce & Gabanna e bolsa Gucci.
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SERVIÇO: http://www.inhotim.org.br/
FOTOS: Eduardo Bravin + Reprodução + Meu celular!
Fui passar uma semana em Belo Horizonte! Tempo suficiente para conhecer um tanto de restaurante delicioso para poder contar. Contar e montar mais um TOP 10 para gente! Mais uma cidade no nosso mapa gastronômico aqui! Oba! 🙂
E já fui sabendo que iria comer bem! Logo eu que sou louca-viciada em pão de queijo. Sabia o que me esperava! E não me decepcionei! Prontos?
O La Victoria é um restaurante uruguaio! Lindo, lindo! E de comer bem. Pratão, sabe? Se joga no arroz biro biro, farofa de ovos, batata frita provençal e nas carnes que são o forte deles! Hummmm… Tô babando aqui só de lembrar! Ah, e não deixe de comer o crepe caramelizado de doce de leite uruguaio. Affff como comi doce de leite em BH! Bom demais!
Você curte empanada? Sim? Então T-E-M que conhecer o Pizza Sur. O restaurante tem pizza no nome mas não provei nem uma fatia. Me joguei mesmo nas empanadas que meus amigos fizeram propaganda. Resultado? 6 salgadas e 1 doce. Muitoooo gostoso! O clima é mais bar, desencanado/descolado, para tomar uma cerveja com os amigos. Bem na onda de boteco arrumadinho! Curti. E as empanadas? Valem cada caloria ingerida! Bom demais!
Um café que fica dentro do CCBB. Uhum, esse Café com Letras fica dentro do museu! Café que não é só café uma vez que tem um cardápio bem variado. Serve almoço, jantar. Comi uma crepe gostosinha. Drink gostoso. Mas o ambiente é o mais legal. Você tá dentro do CCBB! Precisa mais? Eles tem música ao vivo a noite, voz e piano, um charme! Adorei!
Endereço para a turma que curte japa e uma boa caipi saquê (indico a de lichia!)! O KEI é o japa badaladinho da mineirada afim de sushi. Bem gostoso!
Que delícia que é o Graciliano! Fui para o almoço. Sabe aquele bandejão phyno que você quer colocar de um tudo no prato? Misturar japonês, com risotto e lasanha? Tipo isso! Não sabia por onde começar. E cheguei tão faminta (não tinha tomado café!) que provei um pouquim de tudo. Japonês mara, massa deliciosa, carne-arroz-feijão caseiros impecáveis. E ainda tem o segundo round na mesa de sobremesa. Pensem? Pudim (eu já tinha provado na casa de um amigo o pudim deles que é bem famoso em BH! M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!), brigadeiro, morango coberto de chocolate (meu preferido da mesa!), torta negresco… Olha, de um tudo! Tem que passar para conhecer. Comidinha caseira, lugar charmoso, varandinha agradável, tudo muito delícia! Adorei!
A Favorita era o único que já conhecia! Fui jantar lá (é um endereço bem famosinho!) na única noite que passei em BH no início do ano para um trabalho. E é beeeeem gostoso! As duas vezes que fui bebi mais do que comi! Fui tarde, sem tanta fome e acabei ficando mais nas entradas junto de um bom vinho. Amei, amei, amei a mozzarela de búfala com tomatinhos secos e mel balsâmico e o palmito pupunha que vem assado com grana padano e orégano fresco. Pensem? Muito, muito, muito bom! Quero voltar para comer direito. Fiquei na vontade! E a frequência é bem boa também. Povo lindo de BH vai todo lá! 😉
O Gluton já ganhou mil prêmios de melhor restaurante contemporâneo e chef do ano. Não foi uma vez só não! Li isso no site deles quando procurava as imagens para o post. Fui conhecer o restaurante sem saber! Mais um entrecote que entrou para minha lista de gostosuras experimentadas! 🙂 Ai como amooooo uma boa carne! E as entradinhas todas são muito gostosas. Adorei!
Test Vin é um francês com uma carta de vinho impecável! Minha amiga Bianca (que me recebeu e me guiou em todos esses destinos e dicas do que pedir!) sugeriu o camarão à provençal dizendo que é um dos melhores do Brasil. Fui na dela. (Ela quase nunca erra! ;)) E pirei… Muito bom! Outra surpresa boa foi o soufflé de espinafre e gruyere. Hummmm… Delícia! Tem que ir nesse restaurante!
Assim que sentar peça um mojito! Um dos melhores que tomei na vida. E bem famoso lá no D’Artagnan. Da turma dos endereços mais arrumadinhos, perfeito para jantar e tomar drinks (tem vários deliciosos!) antes de sair. De entrada sugiro o queijo de cabra com mel trufado (divino!) ou o bolinho de arroz! Meu prato foi um gnocchi também trufado maravilhoooooso! E as sobremesas são graças divinas! Petit Gateau de doce de leite é algo que não serei capaz de explicar em palavras. É vida. Se você for conhecer o D’Artagnan é obrigação provar! E depois me conta o que achou! 😉
Primeiríssimo lugar para comida típica mineira! O Nutreal. Fomos logo no primeiro dia, direto do aeroporto. Cheguei e a turma tava esperando para aproveitar o fim de tarde de domingo na hípica. Uhum, o restaurante fica na hípica e só abre aos finais de semana. Pedimos linguiça com polenta frita de entrada e para o prato foi carne, arroz, feijão (caldinho de feijão!), banana e farofa. Pensem? Sabe quando chega na mesa aquele balde de feijão caseiro cheiroso? Grosso? Temperado? Comi como se não houvesse amanhã! E o ambiente/programa também contou para colocar o Nutreal no topo do pódio! Muitíssimo agradável o lugar, rústico e charmoso e uma mesona com 10 amigos. Não teve como! Foi campeão!
Ufa! Comi, comi e comi em BH! Voltei rolando pro Rio!
E ganhei mais mil motivos para voltar logo para lá! Parabéns para mineirada boa de garfo… Essa turma sabe ser feliz! 🙂
E sei que temos muitos leitores mineiros por aqui! Então, fica aqui registrado meu amor pela cidade (e agora comida!) de vocês! Entrou para minha listinha de destinos favoritos no mundo!
Obrigada, Belo Horizonte!
Dá até medo começar o post com um título desse. Aquele papo nosso de sempre de que a expectativa é o primeiro passo para frustração e tal. Mas a real é que sempre que paro para pensar qual meu restaurante preferido no mundo fico muito em dúvida. Amo comer e amo conhecer lugares novos (quem me acompanha aqui faz tempo não guenta mais ler isso! Mas é a mais pura verdade!), ou seja, tenho um preferido para cada tipo de comida, sabe? Alguns preferidos na lista.
Mas aí, respondendo entrevista para uma revista de Londres semana passada, eu tinha que indicar um lugar para comer no Brasil. Um. Só um. Aí babou… Aí fiquei completamente enrolada. E acabou que fui no Ritz. Meu preferido para o almoço! Falando assim (para almoço!) tira um pouco a responsabilidade de “melhor do mundo”! 😉 Então boralá para ele…
Vocês com certeza já viram fotos e mais fotos de bolinho de arroz no meu instagram. Certeza aboluta! Sempre que volto a São Paulo trato de marcar a primeira reunião que aparecer lá. Ou encontro com os amigos. Ou vou sozinha mesmo entre um compromisso e outro. Não exite Ritz no Rio (o que eles estão esperando?!) então fico sonhando com o bolinho. E o relish (esse verdinho adocicado m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!) que acompanha. Brinco que como relish com bolinho. De tanto que amo.
Aí, quando tem mais gente na mesa, peço os hamburguinhos (dos d-e-u-s-e-s!) e porção de croquete. É tudo muito, muito, muito gostoso. Agora o bolinho, para mim, é a melhor entrada (junto com pastel de brie do Guimas e com a burrata do Bar Pitti, em NY!) da vida. Uma boa dica é pedir para mandarem a porção cortada no meio. Vem o dobro de bolinhos em tamanho menor. Mais crocante. Gosto mais! Tô sofrendo aqui só de falar deles… Affff!
Meu número um do cardápio é o bife a milanesa com purê de espinafre e batata frita. No começo eu trocava o purê por alguma outra coisa. Anos atrás. Até o dia que resolvi provar com o purê original do prato. E nunca mais troquei. Bom demais. Muito, muito bom. Batatinha frita de lá é especial.
Pra turma mais light, amo também o filé mignon com manteiga de salsinha e purê de batata. Carne desmancha na boca. Ainnn… Tá sofrido escrever esse post! Tá me deixando com desejo e tô longe de São Paulo! 🙁 Mas prosseguimos…
Para fechar o time dos meus preferidos do cardápio, uma massinha e um burgão pra turma do trash (and delicious!) food!
Linguine de cogumelhos, yumyyyy! E o hamburguer deles que já levou mil prêmios de melhor da cidade. Eu curto o cheeseburguer (com queijo cheddar derretido no pão com gergelim, tá bom para vocês?) mas costumo comer só os minide entrada. Porque é difícil abrir mão do meu bife a milanesa. Beeeeeem difícil!
Ufa. É isso! Tem para todos os gostos, vocês viram?
Carne, massa, hamburguer… Tem mil saladas também, quiche, mas é que nunca comi então nem vou falar. Ahhhhh, outra coisa importantíssima: TAÇA DE MORANGO! Musa, musa, musa! Mas só tem quando é época… Então torça para dar sorte de ter no cardápio quando você for. É a cereja do bolo. Você vai lembrar de mim!
😉
Vocês lembram de todo o barulho que fizeram em cima da Rainha Má da Julia Roberts em Espelho, Espelho Meu? Até sair o filme foi aquela loucura de expectativa e todo mundo falando do assunto. E da Branca de Neve da Kristen Stewart em Branca de Neve e o Caçador, então? Affff… Duas revisões de contos de fadas com grandes nomes de Hollywood. Coisa que tá na moda por lá, né, já que não para de acontecer.
Agora foi a vez de contar a história da Bruxa Máde Bela Adormecida com a Angelina Musa Jolie no papel principal. Mais um tempão de especulações. Como seria a bruxa-má-que-na-verdade-é-boa(uhum, já explico!) de Jolie e blablabla. Uma coisa já adianto: m-u-s-a. Ela tá mais linda do que nunca. Não tem chifres que a caracterização coloque na cabeça dela que comprometa isso. Musa, musa, musa. Mil vezes musa.
Sobre o roteiro, a idéia é desta vez dar o ponto de vista da bruxa. Achei bem bom. Afinal de contas ninguém é só bom ou só ruim nessa vida, né? Só do bem ou só do mal. Justo! E li que para transformar a antagonista em heroína eles contrataram Linda Woolverton para contar a história. A mesma que escreveu A Bela e a Fera, O Rei Leão e Alice no País das Maravilhas.
Eu gosto do filme. Muito por me deliciar só de olhar para Angelina Jolie e Elle Fanning. Musona e musinha. De poder ver grande na telona todos os detalhes e escolhas de Jolie. Das duas, na verdade. Bom de ver.
Mas não ameeeeeei não. Achei meio lentinho. De repente a idéia era essa, não sei. Fofo. Mas não emociona. Pelo menos não me emocionou. Alguém aí derramou lágrima no filme? Me contem nos comentários.
Ah, o 3D. Também tem isso para falar. Vi em 3D. Naaaaaaaada demais. Nada, nada, nada. Acho que não faria muita diferença ver sem os efeitos. E olha que tinha assunto ali, né? Aquela asa toda, um tanto de bicho voando. Enfim… Será que tô meio azeda para filmes? Pode ser… Sei lá!
Então, vai, me contem aí o que acharam?
Quero saber!
…e é pra lá que eu vou! 😉
Fui ver a peça da Mônica Martelli logo que estreou em São Paulo. Vi algumas vezes. Com minha mãe. Depois com as amigas. Daí vinha alguma amiga de fora de São Paulo fazer visita e eu ia de novo. Não me cansava de ver… Faz muito tempo mas lembro como se você ontem. Detalhes. Amava quando ela liberava deixar celular ligado no vibra para quem estivesse esperando contato do bofe. Quem nunca? Hum, hum? Duvido!
Fui namorando. Depois fui na fossa recém-terminada. Depois fui solteira feliz. Tive chance de me identificar com várias linhas faladas pela Fernanda, personagem daMônica. Mais uma mulher linda, bem resolvida, com sucesso no trabalho e bons amigos atrás do homem da vida. Aposto que tem mais várias que se enquadram no perfil me lendo agora, né? Fato… Sinto isso nos comentários de vocês nas crônicas. Um tanto de Fernandas por aí. Tamo junto! É isso aí mesmo. Faz parte. Jajá chega nossa hora, prometo! 😉
Aí que fui ver o filme. Ai que saudade de rir com as fracassadas tentativas de vestir a roupinha de príncipe no primeiro sapo que aparece. Acho que acalma o coração, né? Ver o outro errando igual. Sei lá faz a gente ver que não tá sozinha. Aquilo que falei no parágrafo de cima, de #tamojunto. Enfim… Deve ser isso tudo. E fui cheia de expectativa. Já tinha lido um tanto de gente falando m-u-i-t-o bem no instagram e a expectativa só aumentou. E sabe o que? Não gostei muito… 🙁
Você chora de rir com o Paulo Gustavo, óbvio. Ele é maravilhoso e isso é incontestável. A Mônica tá muitíssimo bem também. De verdade. Você vê ela tentando seduzir nas infinitas mexidas no cabelo. Se identifica. A dor nos olhos quando tá na fossa. Tem tudo isso. Mas não sei… O filme não me ganhou como a peça. Não surpreendeu. Não emocionou. Mas não deixa de ser mega programa para fazer com as amigas. Mesmo eu achando que a Mônica sozinha e ao vivo no palco valeu muito mais!
Quando soube que a Fernanda Torres tinha lançado um livro (e ela fez uma bela maratona de divulgação, foi em quase todos os programas de televisão!) eu fui correndo comprar. Sou muito, muito, muito fã dela. Da atriz. Das escolhas que fez na carreira. Da mulher. Tudo que li ou assisti sobre ela sempre foi impecável e agregador.
E ainda nasceu filha da musa maior do planeta, né? Fico pensando nas longas conversas mãe-e-filha durante toda uma vida… Queria ser uma mosquinha para testemunhar qualquer bobagem que fosse. A escolha da pizza do domingo, sabe assim? Coisas de fã apaixonada… Pelas duas, no caso!
Agora voltando para o livro da Fernanda filha! Como disse corri para comprar o meu. E devorei. Li em três dias. Já faz tempo até, foi no meio de uma viagem de final de semana que deixei para escrever para gente na volta e acabei esquecendo.
Hoje, organizando meus livros em casa, achei FIM e me dei conta que deixei passar sem escrever sobre ele aqui. Vacilo! Que corri para corrigir! 😉
A-d-o-r-e-i o livro. Adorei encontrar uma nova Fernanda. Nova Fernanda soa meio clichê, né? Mas não arrumei nada melhor para explicar… A real é que senti uma honestidade gigantesca e despudorada da parte dela, sabe? Liberdade na escrita. De colocar para fora. Uma coragem mesmo. Toca na ferida sem medo. Incomoda. Esfrega na nossa cara o desconforto com poesia. Será que tô conseguindo explicar? Tomara que sim…
Tem humor, mas tem uma enorme melancolia e uma desesperança também. O título refere-se ao FIM da vida. A morte. Li pela internet ela dizendo: “Acho que é fruto da consciência da morte que você tem aos 40 anos. Eu vi pessoas jovens, amigos, nesse período morrerem, perderem a vida.”.
São cinco capítulos e um epílogo. Cada capítulo leva o nome de um dos também cinco personagens. Cinco velhos amigos – Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro – cariocas, que viveram o desbunde sexo, drogas e rock’n’roll no Rio de Janeiro dos anos 1970 e agora se encontram à beira da morte, fazendo o balanço de suas vidas, casamentos e separações.
Aí, li em outro lugar Fernanda falando mais isso aqui: “A impressão hoje é de que não vou conseguir escrever outro livro. Parece que foi psicografia. Acho que esses cinco velhos existiram mesmo, e eu apenas escrevi o que eles me mandaram. Num dado momento, os personagens agem sozinhos, começam a ganhar vida própria. Esse é o maior barato de escrever”.
Entendo super o que ela diz… A cada crônica que finalizo (com toda a humildade na comparação, peloamordedeus!) sempre sinto que não conseguirei uma próxima. Que não vai agradar. Não vai sair… Muito louco. E na mesma entrevista li também ela dizendo que as vezes lê trechos do livro que não lembra de ter escrito por já fazer muito tempo e se interessa, acha bom. Também já senti isso algumas vezes… Quando pego as primeiras crônicas que escrevi por aqui e elas fazem muito sentido para mim! Enfim… Perdoem a comparação! Mas me identifiquei muito com as colocações dela. Coisas de quem gosta de escrever… De quem experimenta escrever. Se experimenta. Sei lá… Deve ser isso!
E já tô saindo do assunto de novo, né?! Ui…
Livrão! Gostoso. Faz rir. Faz chorar. Faz aliviar. Faz pensar. Não foi a toa que vendeu horrores. E segue vendendo.
Belíssimo começo esse Fim, perdoem também o trocadilho inevitável! 😉
Agora é torcer para ser o primeiro de muitos…
A gente agradece!
Quando eu escrevi aqui sobre Orange is The New Black (última série que vi do começo ao fim!) contei que Homeland seria a próxima, lembram? A Nadia Tambasco (maquiadora amada lá do Proença!) disse que a protagonista era igual a mim, que ela tinha sensação de estar me vendo no vídeo. Que adorava a série. Fiquei curiosa duas vezes. E fui assistir.
Vi tudo! São 3 temporadas e eles já tão rodando a quarta, né? Acho que é isso. A protagonista que a Nadia falava é Claire Danes! (Tks Na pela comparação! ;)) Minha musa de Romeu e Julieta com Di Caprio. Perdi as contas de quantas vezes vi esse filme e me apaixonei pelo casal. A verdade é que de lá para cá não me lembro de ter visto mais nada dela. Se vier algo na cabeça de vocês só comentar! Na minha não veio nada… E adorei reencontrá-la numa interpretação impecável. Minimalista. Sofisticada. Gosto muito do trabalho dela aqui. Menos é mais. E com quase nada ela faz muito!
Demorei uns 4 episódios para entrar na série. A verdade é que para mim a segunda temporada é a melhor de todas as três. Foi a única temporada que me deixava desesperada para dar play no próximo capítulo, sabe? A primeira fui pegando gosto aos poucos. Do meio para o final foi bem. E a última não amei não. Gostei. Mas não amei.
Os autores da série são argumentistas de 24 horas que já assisti muito tempo atrás. Vi quase tudo e amava. E aqui Gordon e Gansa (autores) mantiveram o estilo “cada final uma surpresa”. Isso eu acho demais… Os caras conseguem um reviravolta por episódio. Uma não. Várias. Enganam a gente uma porção de vezes. E a gente gosta de ser enganado.
Trata-se de uma agente da CIA que vive pelo trabalho. Vive o trabalho. Sofre de transtorno bipolar e entrega sua própria vida se for preciso em troca de ir fundo na investigação. Ela e Saul (o cara que a treinou e é chefe/conselheiro/melhor amigo) numa dupla inseparável contra o terrorismo.
Aí tem Brody, soldado americano que é resgatado depois de 8 anos de cativeiro e passa a ser suspeito de servir a Al Qaeda. Qualquer coisa que eu falar além disso vai serspoiler visto que tudo muda o tempo todo a cada episódio. Ao final de cada um, o número de pontas desamarradas na trama só aumenta.
Depois de acabar a terceira temporada, a sensação é de que não tem mais para onde ir. Esgotaram-se as possibilidades. Preguiça até de ir para quarta e ouvir a mesma história contada com outros personagens já que perdemos um dos principais no final da terceira.
ALERTA SPOILER: acho que Quinn entra no lugar de Brody para romancear com Carrie. Isso quero ver. Tenho vontade de ver os dois juntos desde o primeiro episódio queQuinn entrou. Agora não confio nele. Não sei em que time joga. Pode esconder mais um tanto de coisa também. Então preguiça de voltar para o mesmo gato-e-rato de Carrie eBrody. E mais uma luta de Carrie contra o Irã. Tudo de novo. Enfim…
Passei bons momentos com Homeland! Mas não me tirou o fôlego não. Não achei genialll! Melhor que Lost. Que 24hs. Surpreende mais. As coisas acontecem mais rápido. Mais mistério. Faz mais sentido. Boa e excitante companhia…
Valeu! Mas não me dava vontade de passar o final de semana inteiro em casa e esquecer da vida.
Vocês já viram? O que acharam?
—
Comecei Revenge sexta passada e já tô acabando a primeira temporada. Como eu não tinha descoberto Daniel e Jack antes? (Suspiros! Muito suspiros! Acho até que faltou isso em Homeland – #sinceridades – um bofe lindo, sabe?) Meu irmão disse que é novelinha boba. Mas tô a-m-a-n-d-o até agora. Meu Grey’s Anatomy ele dizia a mesma coisa e foi a série da minha vida até aqui. Se Revenge continuar do jeito que tá, Grey’s vai ter que se preocupar…