Depois de quase três dias sem poder postar, estamos de volta com nossa programação normal! Ufa!
Eu sigo firme e forte na minha Maratona Oscar! Uma alegria ter tanto filme bom para ver nesse meu momento de prisão domiciliar pós-operatória! 😉
Vi mais alguns… Fora Game Of Thrones que já contei no instagram que tô v-i-c-i-a-d-a, né? Vida! Tô quase acabando a terceira temporada, me deixa acabar a quarta e venho falar sobre o assunto!
Voltando pros meus filmes…
Tem um tanto de coisa nova que vi! Mas vou postando um por vez para a turma que tem preguiça de texto sobre filme não enjoar e me puxar a orelha de novo! #medos #pavores
Bora para belezura de Birdman que vi semana passada! Prontos?
Lindo, lindo, lindo, lindo, mil vezes lindo!
Fui ao cinema com a família toda e eu fui a única que saí realmente tocada no cinema. Todo mundo curtiu. Normal. Mas eu me emocionei. Amei muito.
Eu vejo o filme quase que como uma declaração de amor do diretor para os atores de um modo geral. Atores de teatro e cinema. Pra turma que tá atrás de fazer uma carreira relevante, profundidade cênica, sobreviver num mercado cruel. Talvez por isso o filme tenha falado mais comigo do que com o resto da família. Compartilho de um tanto de angústias e inquietações daqui. Então fez muito sentido para mim.
Trata-se de um ator que ficou muito famoso nos anos 90 interpretando um super-herói chamado Birdmane depois de recusar o quarto filme da saga, não conseguiu mais retomar a carreira. Então, anos depois decide dirigir, roteirizar AND estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Tipo o tudo ou nada, sabe assim?
O protagonista é do Michael Keaton que tá m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o! Não sei se na hora de escalar pensaram nisso, mas a ironia da história do artor/vida real ter muita coisa com a do personagem, deixa o trabalho dele ainda mais forte, intenso. Depois de interpretar alguns Batmans, a carreira de Keaton também deu uma esfriada, lembram? Acho que esse filme veio para ele assim como a peça vem no filme para seu personagem. Turning points, mesmo, sabe?
O filme é feito quase que todo em plano sequência. Tá bom, tem um corte ou outro se você procurar, claro que tem. Mas os planos são longuíssimos e MUITO bem trabalhados. A sensação é de que a gente tá dentro. Indo junto. Bem legal!
E os atores todos dão show! É muito difícil de fazer e o resultado é impecável! Babei!
Amo muito Emma Stone e Edward Norton. Mas não acho que vale Oscar para ninguém aqui não! Talvez pro diretor. Sim, pro diretor super. Mas Keaton levou o de ator no globo de ouro porque concorreu a melhor ator de comédia. Comédia? Não… Não acho que seja comédia. Agora no Oscar, ele entrou na categoria Melhor Ator, concorrendo com Eddie Redmayne em A Teoria de Tudo. Mil vezes Eddie!
Gosto muito também de como eles satirizam a relação de talento com sucesso. O fato de um cara jogar um vídeo qualquer no youtube e amanhã ficar muito famoso. A relação dos atores com os críticos de arte. O sucesso dos blockbusters de heróis.
O final me deixou meio “oi?”, meio que querendo mais algumas explicações. Mas eles deixam na nossa mão o amarrar da história. Bom também!
Filmão! Gostei muito!
Se ainda não viram, corram para ver!