o lobo de wall street

03 de fevereiro de 2014

Firme e forte na minha Maratona Oscar! Dia 2 de março jajá tá aí e tem muito filme na lista! Vocês tão correndo atrás também?

Esse final de semana foi a vez de ver o Leonardo Muso DiCaprio em mais uma dobradinha (quinto filme dos dois juntos!) com Scorsese.

A-m-e-i! Adorei. Três horas que voaram na cadeira do cinema. Trata-se da adaptação da autobiografia do corretor da Bolsa de Nova York Jordan Belfort que ficou milionário começando uma empresa de investimentos do zero. Tentou ir na legalidade, meio que andando no limite mas logo tudo virou uma farsa. Um golpe atrás de outro. Levando a empresa quebrar e um tanto de gente perder muita grana.

A história passa nos anos 80, 90, mas o assunto é bem atual, né? Quem é que não quer saber como é que o mercado financeiro opera? O que eles fazem com o dinheirinho suado de quem topa investir. Falo até por mim… Que não entendo nada, que me sinto burrilda cada vez que falo com meu gerente ou sobre investimentos com alguém. E ter acesso ao que acontece dentro e que a gente de fora nem imagina, apavora ainda mais medrosos como eu a se arriscarem no investimento. Mesmo o roteiro deixando de fora o drama dos ludibriados. Mesmo assim. Você (se for leigo como eu!) termina o filme com um medo danado.

Fora o olhar atento de “cliente”, de alguém que pode cair numa das muitas trapaças que o mercado oferece e isso prende super (pelo menos prendeu a minha!) a atenção, eu amo o filme por mil outros motivos. Achei um gol preciso do Scorsese. Golaço!

Elenco todo excelente. Todo. E Di Caprio mais uma vez arrebatador. Esperei os créditos finais e vi que ele produz o filme também. Amo quando o ator também é produtor. Meu olho brilha ainda mais porque é a prova de que foi paixão mesmo. Para um ator lidar com as burocracias da produção é porque tem muito, muito, muito amor envolvido. E a gente vê isso. A gente vê um Di Caprio e um Scorsese pulsantes. Os dois. Ávidos. Entregues. Apaixonados.

Prepare-se para muita droga. Muita. Muita mesmo. Muito sexo. Palavrão. Ostentação. Loucura. Esqueça os limites. Li que o filme bateu recorde de 569 repetições do palavrão “fuck” e foi, inclusive, censurado em países como Malásia, Índia e Líbano. Oi? Ainda existe censura? Affff… Vá preparado para todos os excessos.

Eles tão concorrendo a melhor filme, diretor, ator (Di Caprio já ganhou o Globo de Ouro! Será que é agora que ele leva um Oscar para casa? Acho meio surreal ele ainda não ter um Oscar para chamar de seu!), ator coadjuvante, para Jonah Hill, e roteiro adaptado. Ufa.

Eu estarei na torcida!

Parabéns, Scorsese!

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Curta - Julia Faria

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