Memórias de Inhotim

24 de junho de 2014

Já ouviu falar de Inhotim? Não? Então… É o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. Tipo muita coisa! 🙂

Tava na minha listinha “tenho que ir” faz tempo. E aproveitei minha semana em Belo Horizonte + amigos queridos no pacote para tirar um dia off para matar a curiosidade/vontade que tava me matando! E fomos!

Fica em Brumadinho (cidade pequenina em Minas Gerais! 60km de BH!) mas a sensação é de entrar num mundo mágico paralelo. Sem exageros. Já tinha visto mil fotos de amigos que foram, algumas coisas pela internet, sabia que era tudo muito. Grandes expectativas. E ainda assim me surpreendi.

Pensem num jardim de esculturas. Pensaram? Agora num museu dentro de um parque. Agora tripliquem a dimensão do lugar. É imenso. E especial. E a relação das obras com o espaço, o tanto de verde, os cheiros, o clima, a energia e a luz natural que fazem da visita a Inhotim uma experiência singular.

Sim, não é um passeio. Um programa. Não. Nada disso. É uma experiência. Que usa e abusa de todos os nossos sentidos.

Tem as obras e galerias permanentes. E mais algumas temporárias. É muita coisa para ver. Muita. Não demos conta nem da metade. Um dia só é pouco para tanto. E com o pouco (que já foi tanto!) que vi foi suficiente para dar a dica: VÁ! Goste ou não de arte. Seja frequentador ou não de exposições. Conhecedor ou sem nenhum conhecimento. Junte a turma toda e vá! Sabe por que? Impossível não se envolver! Seja qual for sua relação/interesse no assunto.

Minha sensação é de que a curadoria tem um cuidado especial em selecionar obras que causam impacto também no público leigo. Tô falando por mim mesmo! Eu sou uma apaixonada por arte mas meu conhecimento é raso. Tô longe de ser uma entendedora. Sei só do que me emociona, sabe? De olhar e me tocar. No caso de Inhotim, de olhar, ouvir, cheirar, pisar, deitar, sentar, andar e se deixar levar.

Minha instalação favorita foi a de uma canadense chamada Janet Cardiff. Na verdade as duas que ela tem lá. São totalmente sonoras. De fechar os olhos, ouvir e se deixar reagir. São várias caixas de som desenhando a sala. E cada uma delas tem uma voz ou instrumento para compor o coral. Uma das coisas mais lindas que já vi. Achei um vídeo na internet (tinham mil plaquinhas de não fotografe e eu sou super medrosa de tomar bronca! Então vou fiz um roubo virtual!) que não chega nem aos pés do que é de verdade, é um vídeo de celular de um visitante mais corajoso que eu. Mas só para vocês poderem ilustrar um pouquim do que tô contando… Indico dar o play e continuar lendo o post! 😉 Ó só:

 

Deu para ter uma idéia?! É disso que eu tava falando…  Estar preparado para usar todos os seus sentidos… Todos eles! Que pelo menos algum vai entender por que isso ou aquilo foi posto lá para você contemplar. Ou interagir. Então vá disponível. Bora para o meu baú de recordações…










Tudo muito lindo, né?

Bom, dicas práticas: Vá de sapatos e roupas confortáveis. Você vai andar muuuuuito! Indico tênis ou botinha fechada, pois tem algumas instalações com vidro no chão que eles não liberam entrar de rasteira.

Beeeem quente durante o dia mas vai esfriando ao longo dele. Vale muito levar canga na bolsa/mochila para estender em um pedacim de grama qualquer. Levamos até uma garrafa de vinho para abrir na beira do lago na mochila dos meninos. E foi uma delícia!

Eu fui assim ó:

Jaqueta Espaço Fashion (tá em SALE!), top TopShop, short Forever 21, bota Luiza Barcelos, colar Camila Klein, óculos Dolce & Gabanna e bolsa Gucci.

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SERVIÇO: http://www.inhotim.org.br/

FOTOS: Eduardo Bravin + Reprodução + Meu celular!

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