Seguindo com a nossa programação da Chapada por aqui! 🙂
Depois de O que vestir + O que levar, chegou a vez dos meus passeios favoritos!
Um top 10 com as coisas que mais gostei de fazer/ver por lá.
Prontos?
Nosso lugar favorito. É lindo de morrer. Imenso.
São váaarias quedas, piscinas, paisagens. Coisa mais maravilhosa.
Nosso guia dizia que Couros representa o sagrado masculino da Chapada enquanto Santa Barbara(chegaremos lá!) representa o sagrado feminino. Concordo com ele!
Passeio para um dia inteirinho, prepare-se pra subir, descer, andar, repousar.
Tem pedra alta pra quem gosta de pular, turma que vai pra fazer rapel, é uma delícia!
TEM QUE IR!
São 18km de asfalto e mais 34km de terra.
Trilha com grau médio, 3000m de caminhada.
Taí o sagrado feminino da Chapada! ♥
Foi a cachoeira que eu mais ouvi falar antes de ir.
Todos os amigos que já tinham ido e eu fui atrás pra pegar dicas, falavam: só não deixe de ir na Santa Barbara.
É uma das mais longes, fica dentro da Comunidade Kalunga.
125km de estrada de asfalto até chegar em Cavalcante (saindo de São Jorge, onde a gente tava hospedado!) e depois 22 km de estrada de terra até a comunidade.
Da entrada da comunidade até a entrada da trilha, mais 6km de terra.
Trilha grau médio porém curta, 1000 metros.
Vale dizer que nossa trilha foi curta porque fomos em período de seca e alugamos um 4×4. Então chegamos de carro até bem pertinho da cachoeira. Mas em tempos de chuva você pode ter que atravessar rio e/ou ser obrigado a estacionar bem antes.
Por isso é super importante estar acompanhado de um guia (a gente levou o nosso com a gente de Alto Paraíso, mas lá mesmo você consegue um da própria comunidade!) para não ter nenhuma surpresa e o passeio ser só alegria.
Outra coisa, diz que tem um almoço bem típico lá, que é feito pelos kalungas só com coisas que eles plantam e colhem. A gente não foi porque tava com tempo contado, mas diz que é bem interessante a experiência.
Para quem tiver afim, é só reservar quando chegar na comunidade, antes de ir pra cachoeira.
Ah, só mais uma coisa, a cachoeira é pequena e rapidamente fica bem cheia. Então acorde mais cedo que puder para conseguir/tentar ter ela um pouquinho só pra você. As pedras em volta não são confortáveis de sentar e falta espaço, então, se lotar, acho que perde um pouco o charme. E é uma das mais visitadas da região, ou seja…
A gente quase não foi. É muito difícil escolher o que fazer, você fica olhando as fotos, é tudo muito maravilhoso, você quer conhecer tudo, mas não tem tempo. Imopssível fazer tudo.
Aí no meu primeiro roteiro não coloquei o parque. Meu namorado que cantou a bola, disse que era vacilo nosso ir conhecer um lugar de natureza e deixar passar o Parque Nacional. E ele tinha toda razão! Ainda bem que mudamos de idéia.
Foi um dos poucos lugares que fomos sem guia. É bem traquilo, muitíssimo bem sinalizado.
Era eu, ele e Deus no meio do mato tentando chegar nas cachoeiras.
Você pode escolher diversas trilhas, achei todas bem longuinhas, até porque sou super iniciante no hiking. Saí bem cansada!
A gente escolheu Saltos I e II e Corredeiras.
Fica em São Jorge, do lado do nosso hotel. Então nem precisamos pegar o carro.
A trilha era de grau médio a difícil, 5000 metros.
Mas lindo, lindo, lindo… Delícia de passeio!
Arrisco dizer que gostamos até mais daqui do que da Santa Barbara.
Não deixe de ir passear no parque!
Foi o nosso primeiro passeio e super indico começar com elas.
Tem um acesso super fácil, tranquilo.
Então é bom pra ir chegando, sabe? Entrando no clima?
São 3 cachoeiras na mesma fazenda, mas a Almacegas I é a mais especial.
8km de asfalto saindo de Alto Paraíso sentido São Jorge e 5km de terra.
Daí são 800 metros de trilha de grau fácil para Almecegas I e 300 metros para II.
Bem tranquilo!
A gente se apaixonou pelo Vale da Lua! Affff como é lindo…
Eu achei que era muito maior, imenso, mas não. A trilha é bem tranquila, 600 metros.
O Rio São Miguel percorre as pedras enormes de granito esculpidas pela água por mais de 600 milhões anos, é surreal. Diz que nos tempos de chuva a gente vê mais água. Mas a sensação é mesmo de andar sobre crateras lunares, sabe?
Muito legal!
Adoramos!
A gota fica em Alto Paraíso, você se informa no hotel se tá tendo apresentações e qual horário.
Só indo mesmo para entender, tem música, meditação, transe, reflexão, aconchego… Se você é aberto a novas experiências, a evoluir o subconsciente, não tem julgamentos e tal, se joga!
Meu namorado estranhou muito, porque sugere exercícios de respiração, entrega e tal e acho que ele não estava tãaaaao disponível. Mas pode ser uma experiência muito interessante!
A estrada entre Alto Paraíso e Vila de São Jorge (onde a gente se hospedou!) tem um dos pores do sol mais lindos que já vi na vida. Se não for o MAIS!
E a gente era agraciado quase que todo dia, voltando da cachoeira. Como somos dois apaixonados pelo sol indo e vindo, parávamos o carro no acostamento para assistir.
Essa foto aqui em cima, por exemplo, é do iPhone do Steve, quando pegamos chuva e sol na volta pra casa, e sem nenhum filtro. Surreal de lindo!
Se você vai pra Chapada, tem opção de dois lugares para se hospedar: Alto Paraíso e Vila de São Jorge. Vou começar falando de Alto…
Alto é mais cidadezinha, sabe? Asfalto, mais opções de restaurantes e tal. Um ponto positivo é que fica mais perto das cachoeiras todas, a gente tinha que gastar 20-30 min de carro todos os dias até Alto, pra pegar nosso guia (ele mora lá!) e seguir para o programa.
Só o Parque Nacional e Vale da Lua que era mais perto da gente. O resto todo a gente tinha que passar porAlto no caminho.
É uma graça, é mais cidade mas cheia de bossa, lojinhas de cristais, feirinhas, diz que sábado tem uma feira bem tradicional. A gente perdeu! 🙁
Fiquei completamente apaixonada pela Vila! Nos hospedamos lá. Coisa mais charmosa.
Não tem asfalto, toda de terra/areia e muitas paredes pintadas, grafitadas, desenhadas…
Nosso hotel era lá então andamos quase tudo por ali. Apesar de ser pouco iluminado a noite, ter menos estrutura, tem uns restaurantes bem gostosos (vou falar deles depois!), barraquinhas de ruas e vimos movimentação o tempo inteiro.
Tudo bem que íamos jantar tipo 6hs30 da noite, a gente tava sempre exausto e dormia cedo, mas não sentimos falta de nada lá! Fomos bem felizes. Único contra são os quilômetros a mais que tínhamos que percorrer de carro todos os dia (isso cansa um pouquim, porque é uma viagem que tem que dirigir muito, pra tudo!) mas se eu voltar, volto pra Vila!
Durante a viagem toda, o tempo inteiro, eu olhava pro meu namorado e perguntava se ele já tinha agradecido a Deus, ao universo, a vida, enfim, agradecido por estar tendo aquele experiência. Perguntava o tempo inteiro. E a gente agradecia junto.
É muita beleza. Muita magnitude, sabe? Porque não é a natureza sendo linda-maravilhosa. Mas tem poder, tem tamanho, grandiosidade mesmo… É surreal. A gente vê que é pequenino perto daquilo tudo… É muita perfeição.
Então, acho que a maior dica que posso dar é estar sempre atento. Olhos bem abertos. Coração aberto. Você vai achar cristais no chão, aves e macaquinhos nas árvores, flores das mais diversas, céu de todas as cores… Deixa tudo isso entrar dentro de você. Não deixe passar. Não deixe passar nada. Essas coisas são instantes, segundos, e piscar, perdeu.
Sorte de quem tem a sorte de passar por um lugar maravilhoso e cheio de energia como esse!
Eu tive! 🙂
Obrigada por tudo, Chapada!
Obrigada por tanto…
Até a volta!