Dia : Beacon

15 de agosto de 2014

A uma hora e vinte minutos de trem de Manhattan fica o Dia:Beacon. Bem pertim do Rio Hudson, com mais de 22,3 mil metros quadrados de áreas abertas e fechadas. Arte contemporânea. Um tanto de gente (muito boa!) que eu nunca tinha ouvido falar. Já que apesar de uma apaixonada por arte meu conhecimento é beeeem raso! Sei olhar, sentir, ver se bate ou não, sabe? Mas não contem comigo para análises muito profundas, ou para ler uma instalação que é apenas um barbante pendurado no teto vindo até o chão. Não sei tirar poesia disso. Ficar ali horas e horas decifrando o barbante pendurado. Gente, é só um barbante! Né? – Não, Julia! Não é…

Tenho uma amiga aqui que entende m-u-i-t-o de arte. Formada, pós-graduada e, o mais importante, apaixonada! Tudo faz muito mais sentido quando estou com ela. Quando ouço a explicação. O que tem por trás. Quem nunca olhou uma tela e pensou: “isso aí até eu!”. Vai pode assumir! Sei que todo mundo já… Pelo menos uma vez! E do lado de alguém que tem todo o know how do artista, da obra, do porque daquilo tudo, você se sente bem boba de pensar uma coisa dessa. Quando a explicação vem o sininho toca, sabe assim?

Enfim… Eu não conhecia quase nada do que tinha lá. Muita coisa minimalista, que pode despertar essa sensação de que “meu sobrinho faria isso mole!” (só que na verdade não! Aprendi que não! ;)), mas também muita coisa grandiosa! E eu pirei com o passeio…

Amei, amei, amei! Indico para todo mundo. Quem gosta e quem não gosta de arte. E explico o porque.

Primeiro que você já chega nesse jardim maravilhoso. Grande e lindo. Já deixo a dica para levar canga e comidinhas (lá até tem um bar/lanchonete mas mais legal levar, né?!) para se jogar nesse gramado antes, durante ou depois da sua visita.

Tem gente que acha meio boring ir com paquera no museu, mas nesse caso, é um programão!

A vista do trem é maravilhosa, viagem bem romântica, só visual lindo do lado de fora. Aliás, sugiro que vocês sentem do lado esquerdo do trem que é o lado do Rio! E depois que chega, a atmosfera do lugar é misteriosa, sabe? Tinham uns três casais de piquenique nesse gramado no final de tarde que invejei…

Poxa pessoa já tá saindo de Manhattan, viajando uma hora e meia de trem, nada de correr para ir embora, né?! Tem que aproveitar…

Além dessa área da entrada tem os jardins lá dentro também. Mas passou da porta você não pode fotografar mais nada. Proibidíssimo. Tem câmera por todos os lados e é só sacar o iPhone na malandragem que logo aparece alguém para brigar com você. Triste. Muito triste! 😉 Mas faz parte…

Então a partir daqui as fotos todas foram roubadas da internet, tá?

Alguns dos meus preferidos:


Eu fui sem minha amiga sabe-tudo-de-arte! Mas com o olhar totalmente aberto e atento para tentar fazer minha própria leitura. No final das contas eu acho que o negócio é mesmo fazer emocionar.

Aquilo bater ou não para você. Fazer sentido. Provocar. Hipnotizar. E, mesmo com toda minha falta de teoria, me encantei com Dia:Beacon. Coloquei um monte de artistas novos na minha caixinha de preferidos. Um tanto de coisa que te dá vontade de pesquisar, sabe? De ir atrás… De tentar entender.

Programão! Que certamente vou repetir…

Tem um outro museu (esse é a céu aberto, com esculturas maravilhosas e que você pode tirar foto!) que também fica a uma hora e pouquim de NY chamado Storm King. Já vi fotos e parece ser de chorar de tão lindo! Tá na minha lista! Dizem que é imperdível! Depois eu conto…

Agora sobre o Dia:Beacon: vá! Com a turma, com a família, com o paquera…

Prometo que não vai se arrepender!

  • Facebook
  • Compartilhe

Curta - Julia Faria

Curta

Comentários