Mais um filme pra conta da minha Maratona Oscar! Foi a vez do desconfortável O Mestre, do diretor Paul Thomas Anderson. Uma loucura. Mesmo. No sentido literal da palavra. Eletrizante, angustiante, maluco.
O personagem de Philip Seymour Hoffman é que dá nome ao filme. Ele faz surrealmente bem o líder de uma organização religiosa, uma espécie de seita nos moldes da cientologia, sabe? Aquele papo da religião do Tom Cruise? Entendo pouquíssimo do assunto e, não, o filme não me trouxe muitos esclarecimentos!
A história corre em torno de Freddie Sutton (Joaquin Phoenix), um ex-alcoólatra que se torna súdito de Lancaster Dodd, personagem de Hoffman. E conforme vai sendo doutrinado pelo mestre começa a questioná-lo sobre tudo.
São duas horas e meia intensas nas mãos desses dois personagens. O trabalho de Phoenix tá primoroso. O corpo dele tomou forma. A sensação é de que tudo ali foi alterado, sabe? Tudo a mercê do personagem. Chega a ser agoniante. Belíssimas cenas entre os dois.
Amy Adams também tá maravilhosa no papel da esposa fiel e parceira de vida e negócios do marido. Aliás os três tão indicados ao Oscar. E não tinha como ser diferente… Eles arrebentam.
Agora, não é um filme que agrada gregos e troianos. Vá preparado!
Respire fundo e vai!
😉